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Atualizado: 31 de maio de 2025
A lisonja deixará alguma hora de ser mentira?... Eu não podia mentir-lhe, prima Iphigenia. Não!... Os meus classicos só me ensinaram duas palavras, que eu possa dizer-lhe: Mulher Santissima! Iphigenia deixou-se amorosamente beijar nos dedos. A natureza de Cintra, incluindo os rouxinoes d'aquellas ramarias, poderia espantar-se: eu, não. *E ella amava-o!* Era já pleno estio.
E, dadas estas razões que a muita gente pareceram signaes de demencia, pegou de si, foi-se para a porta do egresso, e começou a berrar aqui d'el-rei contra elle. No entanto, gente mais ajuizada procurava entre as ramarias dos salgueiros, que formavam grutas na ourela do Tamega, o cadaver da suicida.
A imaginação, excitada pela tradição poetica , estava n'elles em pleno vigor, pompeava as suas galas luxuriantes, á maneira das florestas virgens que se enredam em labyrinthos de phantasiosas ramarias.
Fui jantar hontem ao palácio. Estava lindo! Felizmente ninguêm. Tudo deserto. Quando eu desci do restaurante, a accender um Laferme com preguiça, caía a tarde de outono em vitrais ricos p'ralêm das ramarias a despir-se. Passeei algum tempo na avenida, e sem saber porquê, indo ao acaso, fui estacar nesse recanto triste onde mora engaiolada uma águia velha. Há que tempos conheço êste mostrengo, num abandono de asilo, de ar pedinte, com asas que diríeis paralíticas, de um tom coçado e neutro de miséria!... Uma águia isto, êste espantalho! A decadência reles de estas asas que tanta vez olhei com indiferença, nem eu sei bem porquê, impressionou-me. Um animal de fábula, de mito, um ser que bebeu sol de olhos abertos, curvava as garras frouxas num poleiro, e depois de carnagens e aventuras, encolhido, misérrimo, com fome, acabava a aspirar a um meio-bife, como um vadio
Hora de calma, silêncio nos bosques. O sol espelhava-se no rio, e coava-se, por pequenas elipses, através da folhagem das balsas. As ramarias repoisavam como grandes nuvens, e o espaço, velado pelas mais altas frondes, entremeadas de clarões esparsos, tinha perspectivas confusas, profundezas de abismos.
Não resiste á concorrencia que lhe fazem o Ceu do Vidro e a Alameda, onde agora mesmo, tres horas da tarde de domingo, ha numerosos grupos, conversando, jogando, observando. O amor, como um macaco na floresta, vae saltando de arvore em arvore, e, escondido entre as ramarias, despede settas certeiras, ficando a rir e a baloiçar-se nos ramos...
Tenue viração suspirava nas ramarias do matto, d'onde vinham o papaguear dos periquitos, arrulhos de rôlas, trinados de aves invisiveis. Pela praia arenosa, as garças, poisadas sobre folhagens rasteiras, similhavam grandes, extranhas flôres de immaculada alvura.
Depois, debaixo dos arvoredos, o diálogo sôbre o mesmo assunto ainda continuou, caloroso, vivo, na tarde serena como a doçura e a melancolia duma rosa de luz e de sêda que se desfolhasse lentamente. A sombra, caíndo, despregando-se molemente das ramarias, espalhava na areia das ruas movediças manchas rôxas. Um ar esperto e vitalizador circulava.
Era debaixo de três figueiras silvestres, robustas e cheias do perfume da primavera. O sonho infiltrava-se por entre as ramarias, o eterno sonho da lua e das constelações; e a filha dos orientais entregou-lhe a sua alma confusa.
Depois da alvorada, voga a canoa, por entre a frescura das margens, sobre o rio que se alarga; alto dia, vai correndo pelo amplo intervalo que separa as ramarias. Ao longe, algumas ilhotas formam escalão e a imagem das árvores marginais, a sua cor escura, a vida que nelas palpita, têm uma beleza vertiginosa.
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