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As lagrimas de gosto, Corriam cristalinas No rosto d'ella e no teu bello rosto! Como orvalhos do ceo aquelles prantos, Um brilhava na hera das ruinas, Outro na flor de festivaes encantos, Na rosa das campinas! Quando voltaste a mim illuminava O teu semblante uma alegria infinda. Depois quizeste ainda Ir visitar a ermida que ficava No apice do monte: Firmaste-te ao meu braço, e caminhámos.

Parece que agora estou melhor, mas passei muito mal a noite. Ai, que dôres, Santo Deus! O Alexander bem te disse, replicou a mãe em tom de mágoa e reprehensão, que esse dente precisava tratamento. Tu não quizeste e ahi tens as consequencias! Agora o remedio é voltar . A Lisboa?! perguntou Claudio com certa vivacidade e espanto.

Olhas p'ra mim com cara d'escarneo? Não quero que olhes p'ra mim, não quero, ouviste? Ai, não falas? Toma! E deu-lhe uma bofetada. E agora? agora? Quizeste, ahi tens. Toma. Tu aqui és uma desgraçada como eu. Aqui não ha meninas. E agora? agora? pensas que és mais do que as outras? Sou mais desgraçada. E poz-se a soluçar.

Pobre de ti, desgraçada, que jámais serás feliz n'esta vida... Quizeste ser rainha, não é verdade? ao meu amor unico preferiste uma coterie numerosa, aduladora, que te lisongiasse o paladar extincto? Pois bem: tu te arrependerás um dia. Até , porém, lembra-te que será eterna e implacavel a minha vingança, eterna como a Providencia e implacavel como a tyrannia.

«Converteste cada momento de minha existencia em seculos de martyrios insanos, até esse momento em que quizeste pôr termo aos meus soffrimentos; até esse momento em que, barbaro, arrancaste dos meus braços minhas e tuas filhas; até esse momento em que finalmente... me assassinaste!

Tu tinhas a teu lado os corações valentes dos heroicos plebeus, todos fortes e crentes todos filhos, como eu, da Plebe, nossa mãe!... Mas tu, Velho sem , mas tu plebeu tambem, que ambicionavas as pompas gloriosas, sentiste o asco e o horror d'aquellas mãos callosas que trabalham por nós noutes, dias inteiros, na officina, no val, nas minas, nos outeiros, e quizeste antes ser hoje o leproso Reu, de que ser como eu sou simples, leal plebeu.

A baze, as progressões, a gloria, a quéda De Imperios vastos que ambição formára, Interpetre das leis dos Ceos, dos astros, Quizeste ser Legislador dos tempos. Quem póde a gloria recuzar-te, ó Newton, De dar ao Mundo a luz que elle não tinha? A transcendente Geometria elevas Ao ponto além do qual finda o perfeito. Da Natureza sacerdote, acclaras Mysterios que ignorára a Grecia, o Lacio.

A santa senhora, entrando-lhe na alma, sorriu benignamente, e disse-lhe: Eu vim despedir-me de ti, meu filho, que tu, antes de sahir de tua patria, não quizeste ir abraçar tua velha mãe, e abraçal-a talvez para nunca mais a tornares a vêr. Vim eu, sabe nosso Senhor com que fadigas aqui cheguei.

Poeta e monge, tens duplo direito a essa ingente sepultura, onde os monges, tristes e sós, foram muita vez genuflectir sobre a tua lage, e onde os poetas irão pelas idades a dentro pedir ao luar que lhes empreste os contornos phantasticos do teu vulto pensativo para te reporem sob a gruta de Santa Margarida meditando maguas secretas. Podeste finalmente dormir, onde quizeste viver.

*Romeiro*. Tu, bem sei que duvidaste sempre da minha morte, que não quizeste ceder a nenhuma evidência; não me admirou de ti, meu Telmo. Mas tambem não posso Deus me ouve não posso criminar ninguem porque o accreditásse: as provas eram de convencer todo o ânimo; so lhe podia resistir o coração. E aqui... coração que fosse meu... não havia outro. *Telmo*. Sois injusto.

Palavra Do Dia

lodam

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