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Atualizado: 19 de maio de 2025


Para o Corsario chegára a velhice: desdenhavam-n'a e ella mergulhava no odio; ao Sabio cahira a sua theoria; o Pitta empobrecera; o Astronomo vivia alheado. Se haviam pensado no suicidio?... Quantas vezes todos juntos tinham discutido a morte!... A nossa desgraça, rompeu o Pitta, é a falta de dinheiro. Com oiro triumphariamos ainda. Com oiro! berrou o Corsario.

Defensores do absolutismo, vós escrevestes um livro a proposito de um artigo do Paiz, que tinheis provocado, e atulhastes com elle não sabemos quantas columnas do vosso jornal.

E, com a tira d'almasso entre os dedos, junto da varanda, considerou um momento a Torre, as poeirentas frestas engradadas de ferro, as resistentes ameias, ainda inteiras, onde agora adejava um bando de pombas... Quantas manhãs, ás frescas horas d'alva, o velho Tructesindo se encostára áquellas ameias, então novas e brancas!

O meu amigo, que balbuciava um prefacio de longo estudo, soltou um frouxo de insolente riso, e desceu as escadas, por não poder com o espectaculo da dama corrida do insulto. Eis-aqui uma que os romances de Arlincourt salvaram; quantas, porém, perdidas por guardarem as phrases ridiculas para o final?... Grande mal é o identificar-se o espirito ás visualidades do romance.

Sigua-se esta bandeira militante Por quem são taes victorias conseguidas, Por quantas almas, della divertidas, No Ponente errão , no Levante. Oh Arvore sublime, e marchetada De branco e carmesi, de ouro embutida, Dos rubis mais preciosos esmaltada, E de trophéos mais claros guarnecida! Á vida a morte vimos em ti dada, Para qu'em ti se désse á morte a vida.

E de luto vestirem as saudades! Ah! quantas vezes, n'este mar d'escolhos, Comtemplando o azul duro e sem fim... E os pés ensanguentados nos abrolhos, Eu nas estrellas creio vêr teus olhos Que estão chorando lagrimas por mim!

Presente-se uma alma de poeta em completo antagonismo com outra alma, que ou nasceu fadada para estranhas alegrias ou, menos sincera, sabia concentrar em si mesma o segredo das suas maguas. Quem sabe! Quantas vezes é mentida Dos labios a alegria? Quantas vezes no peito comprimida Nos devora latente uma agonia!

Diogo Bernardes, ao tempo em que ainda se conservava em sua terra natal, Ponte de Lima, visitava a miudo a Tapada onde de Miranda o recebia com a mais carinhosa intimidade. Em sua primeira carta, escripta em tercetos á maneira italiana, confessa que é a elle que toma por mestre. O dôce estylo teu tomo por guia, Escrevo, leio e risco; vejo quantas Vezes se engana quem de si se fia.

Mal sabe a rosa, ao vecejar lasciva Em plena primavera, Que é passageira a quadra, que apoz ella, Se despovoa o prado e a morte a espera. O terreno, que pizas n'esta vida, Occulta um precipicio; O caminho, onde ao fim vemos a gloria, Quantas vezes termina no supplicio!

Fina e fragil vergontea melindrosa, Que foi na ceifa abandonada, Ruth, apesar de moça e de formosa, Nos braços de Booz dorme encantada. Quantas flores d'inédita fragrancia Em mãos provectas vão abrindo... Abisag, ao sair quasi da infancia, No leito de David entrou sorrindo. E d'esse beijo, inverno e primavera, D'esse connubio, oh maravilha!

Palavra Do Dia

maçonica

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