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Atualizado: 19 de maio de 2025


Estavamos installados na capella de Santa Thereza, a cuja entrada se levanta um d'aquelles cedros collossaes e magestosos do Bussaco, que são o privilegio e o orgulho d'esta floresta, a mais opulenta e formosa de quantas conhecemos dentro e fóra do paiz.

Quanto penso e a razão me contradiz, a oculta rebeldia desleal que jura por certeza a própria dúvida, quantas palavras digo que eu não sinto, quantos passos eu dou atraiçoando meu querer e vontade e aspiração, onde obedeço ás convenções do mundo e onde

A que logo se destaca d'esta obra monumental de que tivemos a paciencia de lêr attentamente as mil e tantas paginas é esta: Como nas mais diversas épocas, os homens, tendo attingido um certo gráu de civilisação, se parecem entre si!... Quantas similhanças frisantes, que identidade de pontos de vista encontramos entre os homens que figuraram no IV seculo da nossa éra e os homens de hoje!

Não peço que se suavisem as pinturas. Todavia, se se tracta de nos incutir algum antigo dogma hebraico tenebrosissimo, repellentissimo, tal como o peccado original, a malicia dos diabos, o eternal inferno, então é vêr como esse genero humano tão vilescido se transfigura subitamente em oraculo. Claro é que a moral se lhe varrêra de todo; mas a theologia ficou. Eil-os a cavar no lodaçal das superstições orientaes, as mais putridas de quantas ahi houve, e querem entrever n'ellas uns certos vestigios de se haver conhecido Adão e Noé. Se se trata simplesmente do inferno, isso então acha-se em toda a parte. Um paria vagabundo, um pagão abjecto, um negro, um hottentote tremente em face d'um fetiche, eis as testemunhas, os consultados, os doutores.

Quem, senão Roger de l'Isle, ergueu palpitante toda a França com umas quantas estrophes, a Marseillaise? Não foram os versos de Shakespeare, de Milton, de Pope, que poderosamente concorreram a immortalisar a Inglaterra? Portugal não deve a fama da sua gloria aos Lusiadas de Camões?

Paſſamos a grande Ilha da madeira Que do muito aruoredo aſsi ſe chama, Das que nos pouoamos, a primeira, Mais celebre por nome, que por fama: Mas nem por ſer do mundo a derradeira Se lhe auentajão quantas Venus ama, Antes ſendo esta ſua ſe eſquecera De Cypro, Guido, Pafos, & Cythêra.

E como tudo o que ha de mais incerto, escuro e insondavel é a morte, esses ligeiros fremitos que passam remoinhando arrastam aereamente o grande, o triste, o fatal pensamento da morte. Quantas pessoas não ha ahi que vivem despercebidas da mortalidade do corpo os mais trabalhosos, os mais duros, os mais soffridos dias da sua vida?

E vendo nas columnas escritos varios nomes, perguntou quem eram aquelles, cujos nomes ali estavam escritos, quantas as columnas, e cujas as tres cadeiras.

E de povo em povo, que é de serra em serra, Almas na agonia visitando vae; Quando chega, a Morte as não aterra, Ella lhes azas p'ra voar da terra, Seu menino beijos p'ra levar ao Pae... Virgem das Angustias, Virgem da Bonança, Quantas noites, quantas! tremula de dor, Não vae ser parteira da ovelhinha mansa A parir, balando como uma creança, Entre fragaredos de meter horror!

E quantas vezes, e de quantas maneiras tem elle fallado destes dogmas, que nós accreditamos, e desta Religião, que sós professamos? Por que meios tão maravilhosos, tão estupendos não tem elle annunciado aos mortaes seus profundos mysterios, as Leis, e os Decretos de sua immortal vontade?

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