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Atualizado: 6 de julho de 2025


Mas a coitada Da mulher sempre encerrada, Que não tẽe contentamento, Não tẽe desenfadamento, Mais que agulha e almofada? Então isto vem parir Os grandes erros da gente: Forão mil vezes cahir Princezas d'alta semente. Lembra-me que ouvi contar De tantas affeiçoadas Em baixo e pobre lugar, Que as que agora vão errar Podem ficar desculpadas.

Veio a Rainha a parir um filho grande, e fermoso, que não podia mais ser uma creatura, salvo, que naceo com as pernas tão encolheitas, que a parecer de Mestres, todos julgavam que nunca poderia ser são dellas. O seu nacimento foi no anno de nosso Senhor de mil noventa e quatro.

Chegados que foram á ilha de Porto Santo construiram suas barracas e se acommodaram o melhor que puderam. Tinha, porém, acontecido que, entre os animaes que Perestrello levou para a ilha havia uma coelha prenhe, que acertando de parir durante a viagem foi lançada em terra com a sua prole.

Sei isto por a experimentar e tirar bom resultado. Segredo 39Para quando uma mulher parir se conhecer se o parto seguinte, se o houver, é macho ou femea

E de povo em povo, que é de serra em serra, Almas na agonia visitando vae; Quando chega, a Morte as não aterra, Ella lhes azas p'ra voar da terra, Seu menino beijos p'ra levar ao Pae... Virgem das Angustias, Virgem da Bonança, Quantas noites, quantas! tremula de dor, Não vae ser parteira da ovelhinha mansa A parir, balando como uma creança, Entre fragaredos de meter horror!

Venham de pesados os comboyos E os «buques» estivados no porão! Não, não é justo que eu a culpa lance Sobre estes nadas! Puras bagatellas! Nós não vivemos de coisas bellas, Nem tudo corre como n'um romance! Para a Terra parir hade ter dor, E é para obter as asperas verdades, Que os agronomos cursam nas cidades, E, á sua custa, aprende o lavrador. Ah!

Resar o universo é polarisal-o no infinito amor. Cantar não basta. Resar é mais. Resar é o superlativo divino de cantar. A oração é a canção angelisada, a canção chorada e de mãos postas. O universo absorve a, comprehende-a. Ouve-a Deus, os homens escutam-na, e as ondas, as aguas e os rochedos, vagamente a percebem, como um halito amigo, uma caricia branda e luminosa. Rese todas as dôres, pobresas, miserias, lutos, soffrimentos. Rese o lodo e o sangue, o ninho, o covil, o hospital, o carcere, a enxovia, a terra tragica, ulcerada de mortes, e a noite concava e funebre, ulcerada de soes e de nebulosas. Rese a dôr, mas rese tambem a alegria, que é dôr vencida e desbaratada pelo amor. Rese o triunfo do amor, a alegria ascendente da natureza, a marcha épica da vida pelo caminho eterno, que não tem fim. Rese chorando, mas lagrimas fecundas, que façam parir a terra, palpitar o seio e germinar a semente. Lagrimas d'aurora, orvalho vivo e creador. Resar e chorar, mas heroicamente, na acção e na luta, no mundo e para o mundo. Resar, como Nuno Alvares, entre o fogo ardente da batalha. Enganam-se os que vão para Deus, voltando as costas á natureza. Quem se quizer salvar, ha de salvar os outros. Quem renegar a natureza, renega Deus. A ascese egoista, eis o atheismo verdadeiro. A imobilidade é sacrilega, a escuridão é sacrilega, o silencio é sacrilego. A vida é som, é luz, é movimento. A vida marcha por abismos, tragica e formidavel, mas ruidosa e simfonica, vestida de luz e de mil côres. Amortalhal-a de negro, arrancar-lhe a lingua, para que não cante, e os olhos, para que não deslumbre e não dardeje, é como se lhe cravassemos no coração uma facada sinistra. O quietismo beato, apagando o universo, apaga Deus. Quietismo e nihilismo, dois zeros, dois sinonimos. O frade catolico, na concha da mão, exangue e paralitica, sustenta uma caveira.

Quer que mudemos de conversa? Posso, Ezequiel, isso posso. Não digo a servir, mas escolhendo rapaz com quem me case. Da aldeia, da quinta... Que creação é a d'esses homens? Afeitos ao trabalho das terras, querem mulher da sua condição, que sache, que monde, que moireje, e vista d'estamenha, e tenha rijeza p'ra lhes parir um creanço, em todas as paschoas de Deus.

Ó poetas do Amor deixae vossos idyllios, os atalhos do bosque e a lua da floresta! Deixae a musa fresca e simples dos Virgilios, n'uma éra de sangue inhospita e funesta! Deixae de nos cantar o Tedio e o Desengano, as nuvens da montanha e os sinceiraes do val! porque o mundo talvez espera o seu Tyranno. A Terra vae parir algum Christo do mal.

Fundáraõ Conventos, Escolas de Latim, Theologia, Philosophia: pode a Mocidade tomar as Ordens Sagradas; mesmo tem os Vice-Reis e Governadores auctoridade e Jurisdiçaõ para dar cargos, honras e preéminencias, e me parece que podem dar o gráo de Nobreza: e deste modo parece que Portugal, desde el Rey Dom Manoel, naõ fez mais que parir outros Reynos, e desfazer-se para crealos e conservalos.

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carreau

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