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Atualizado: 31 de maio de 2025
Já elle presumia que o tenente de cavallos estivesse no Porto, ouvindo a relação que o pasmado conde fizera do militar, que o deixára a dormir em Albergaria despedindo-se em latim. Instou Malafaya em meudas averiguações, ás quaes o conde respondera sinceramente, dizendo mesmo as duvidas, que elle puzera, no tocante ao amor de Maria Henriqueta.
Ahi bastaria uma manifestação ao regimento, que, á voz dos sargentos revoltados, viria para a rua em sedição. Removidos todos os obstaculos que, porventura, se apresentassem á execução do plano, os conspiradores iriam depôr a sua obra nas mãos de José Falcão, que, informado de tudo, horas antes, puzera o seu esforço ao serviço da Republica.
N'esse angustioso despedaçar do corpo, ouvindo a voz do algoz que lhe disputava a vida, Santos mais de uma vez repetiria por certo a phrase notavel que Paulo Giacometti puzera na bocca de Luiz XVI: Ah! a natureza humana não tem força para mais! O sacrificio havia de consumar-se, porque a sentença era irrevogavel.
Lembrava saudoso a infancia em que, fugindo á escola de primeiras lettras, saltava paredes á cata de ninhos, de gafanhotos, de cigarras; revolvia os restolhos á procura de grillos, que levava no lenço para casa, para os ter a cantar dentro de um copo. Puzera termo a essas esturdias a preoccupação absorvente de Maria.
Parece-me que sim; mas julgue-o por si já que tem á vista o original. Como?! A morgadinha dos Cannaviaes, sou eu. Vossa Excellencia!... Henrique de Souzellas, apesar do seu uso do mundo, esteve por muito tempo sem saber como sair da situação em que se puzera. Magdalena ria com toda a vontade; os pequenos riam, por contagio, sem saberem de quê. Tudo augmentava pois a confusão de Henrique.
Começou então pelas unhas que aparou e poliu; depois seguiu ao cabello que acamou e apartou... Mas de repente, com uma idéa, calçou as botas que puzera ao lado; e assim, de botas, com as pernas núas, e em camisa de flanella, ergueu-se para ir pendurar o espelhinho n'um ramo d'arvore.
E eu, que por alegria puzera uma rosa vermelha ao peito, resmunguei, ao pisarmos pela vez derradeira a Via Dolorosa: «Fica-te, possilga de Sião!» Já chegávamos á porta de Damasco quando um grito esbaforido resoou, no alto da rua, á esquina do convento dos Abyssinios: Amigo Potte, doutor, cavalheiros!... Um embrulho! Esqueceu um embrulho...
Muitos dos mais apontados em certa sociedade libertina de Lisboa, mescla de beaterio, hypocrisia, e despejo, quando viram Alvaro da Silveira ligado ao conde de *, disseram: «está perdido!» E quem o não diria? O conde tinha uma instrucção mediana, que puzera ao serviço da sua immoralidade.
Expunha a seguir, a traços largos, a situação do paiz, situação aviltante, deshonrosa, receiante. Era um documento em que cada um dos convivas d'essa historica ceia no Café Suisso puzera a sua «nota pessoal, philosophica, ou anedoctica» e que surgira dos commentarios calorosos, apaixonados, sobre o resultado do movimento que não tardaria a rebentar.
Sabes o que eu estava pensando, Jacintho?... Que te aconteceu aquella lenda de Santo Ambrosio... Não, não era Santo Ambrosio... Não me lembra o santo... Nem era ainda santo... apenas um cavalleiro peccador, que se enamorára d'uma mulher, puzera toda a sua alma n'essa mulher, só por a avistar a distancia na rua. Depois, uma tarde que a seguia, enlevado, ella entrou n'um portal de egreja, e ahi, de repente, ergueu o veu, entreabriu o vestido, e mostrou ao pobre cavalleiro o seio roido por uma chaga! Tu, tambem andavas namorado da serra, sem a conhecer, só pela sua belleza de verão. E a serra, hoje, zás! de repente, descobre a sua grande ulcera...
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