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O metro vergava como o aço ao capricho da sua inspiração, e no soneto Animal bravio, offerecido a mademoiselle Eugenia Vizeu, elle reconhece, brincando, esta aptidão artistica do seu espirito: Preferiras um ramo caprichoso De escolha rara e de um concerto fino, Onde visses o cacto purpurino E os nevados jasmins do Tormentoso.

Carlos Ribeiro, n'aquelle anno, 1844, tenente, com 30 annos de idade, completava mathematicas com sinceridade e aproveitamento. Era de estatura mediana, refeito, de espaduas fortes, rosto redondo, purpurino, com um pequeno bigode cortado na commissura dos labios muito nacarinos.

Maravilhou-se das columnas de marmore polychromo, do bronze dos candelabros, do ouro dos lustres, do enorme panno de bocca purpurino, que dentro em pouco se elevaria para lhe deixar ver Laura. Um ruido confuso de conversação espalhou-se pela sala. Os violinos e os baixos afinavam-se indistinctamente. Antonino adorava aquelle sussurro, como adorava o do mar.

Aquelle rosto havia sido purpurino, assetinado como as petalas das rosas humidas pelo rosciar das formosas madrugadas. Tivera as curvas boleadas e lizas da saude, da força, dos atritos do ar forte e do sol que enrubesce a epiderme e colóra o sangue.

Venturosos ergâmos as taças Onde brilha o licor purpurino, E soltemos as vozes num hymno Consagrado aos deleites do amor! Vem poeta: as tristezas do mundo Não comprimem jámais nossas almas; Nós cercâmos de flórdais palmas A existencia votada ao prazer! O que importa que a noite succeda Aos sorrisos do astro diurno? Para nós o seu manto nocturno Mil delicias nos torna a trazer

Quem dirá vendo a expressão Que brilha no teu olhar, Que tu não tens coração Ou tem-lo para enganar?! Abril de 1859. Amigos, á formosura Que nos cerca neste instante, Erga-se a taça escumante De purpurino licor. Vivo enthusiasmo rebente Agora de nossas almas, Caiam palmas sobre palmas Cada vez com mais ardor!

Eia pois! á formosura Que me cerca neste instante Erga-se a taça escumante De purpurino licor. Vivo enthusiasmo rebente Agora de nossas almas, Caiam palmas sobre palmas Cada vez com mais ardor! Abril de 1859. Jámais me ha de esquecer aquelle dia! Do meigo outono a pallida folhagem Inda os troncos do bosque revestia.

Rompia a manhã no horisonte purpurino do mar, quando eu saltei do leito da insomnia para o meio da rua. Senti que era poeta: alvoreceu-me nessa madrugada o furor das rimas, e, sem vaidade, confesso que escrevi d'uma enfiada vinte e tantas quadras, terminando todas por: Meu amante coração.

A flor rubra e olorosa da paixão Abre languida ao raio matutino, Mas seu profundo calix purpurino reçuma veneno e podridão. Irmãos, amei amei e fui amado... Por isso vago incerto e fugitivo, E corre lentamente um sangue esquivo Em gotas, de meu peito alanceado

Ás duas horas murcha o purpurino encanto. Os candelabros bruxoleam. Os porteiros aquelles homens mysteriosos que ninguem ainda pôde vêr de dia na rua dormem pelos corredores dentro dos seus amplos casacões. Sae-se pois ás duas horas, fugindo ao tempo, emquanto nos outros theatros se corre ainda atraz do tempo para detel-o. O Camões do tecto tem fechado o unico olho que lhe resta.

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