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Atualizado: 5 de junho de 2025


O proprio batalhão escolar do Collegio Romano, com a sua banda á frente, ao qual havia sido concedida licença para tomar parte no cortejo civico, que se dirigiu á Porta Pia, retrocedeu a meio caminho. D'onde proveiu a hesitação do governo? Evidentemente, das reclamações do Vaticano que se reputava seriamente offendido com a tolerancia havida pelo ministerio para com os livres pensadores.

Proveiu este engrandecimento de necessidades do culto, da melhor separação do sanctuario em relação ao templo e do uso generalisado dos orgãos. N'esta fórma, algumas vezes as naves lateraes avançam, ladeando o côro até á curva da abside, outras vezes circumdam-n'a por completo, constituindo a charola, ou deambulatorio, para o qual nos ultimos tempos se abriram capellas.

Sabe-se que os pontifices mais instruidos mandavam procurar em todos os paizes os mais preciosos manuscriptos; de Leão X escreve Ginguené: "Não poupava despezas nem rodeios junto das potencias estrangeiras para fazer procurar nos paizes mais remotos e até nos estados do norte livros antigos ainda ineditos." O modo como estes rodeios eram efficazes, explica-se pela prohibição de certos livros e pela instituição da censura, que no século XV se exercia em Hespanha e em Portugal, como vêmos pelo Leal Conselheiro de El-rei D. Duarte. Os livros eram entregues á auctoridade ecclesiastica para serem examinados, e sob qualquer pretexto de escrupulo não eram mais restituidos. Basta vêr a quantidade de canções obscenas e irreligiosas que o Cancioneiro portuguez da Vaticana encerra para se conhecer como veiu a caír na mão da auctoridade ecclesiastica e como sob ordem superior esse livro antigo ainda inedito foi remettido para Roma. Alem d'isto, a paixão pela Renascença da antiguidade, que começou no seculo XV, fez com que nos diversos paizes decaísse repentinamente o amor pelos seu monumentos nacionaes. D'esta falta de amor pelo proprio passado proveiu para Portugal a perda de muitos manuscriptos, como o da novella Amadis de Gaula, de muitos cancioneiros manuaes, como relata Faria e Sousa, pelo que dizia o Dr. João de Barros no principio do seculo XVI, que estas cousas se secavam nas nossas mãos. D'esta falta de estima pelos monumentos nacionaes, veiu o dispersarem-se pelas bibliothecas da Europa muitos thezouros da nossa litteratura, como se prova pela existencia da Demanda do santo Greal na bibliotheca de Vienna, dos livros de Valentim Fernandes na bibliotheca de Munich, do Leal Conselheiro de D. Duarte, Chronica de Guivé de Azurara, e Historia geral de Hespanha na bibliotheca de Paris, do Roteiro de D. João de Castro no Museu britanico, e do Cancioneiro do Conde de Marialva, da Satyra de infelice vida do Condestavel de Portugal em Madrid. A saida do grande Cancioneiro de Portugal pertence a esta forte corrente de dispersão. No fim do seculo XV alguns portuguezes eruditos se distinguiam na Europa pelas suas riquezas litterarias; em uma Memória sobre as relações que existiam antigamente entre os flamengos de Flandres, especialmente os de Bruges e os Portuguezes, cita-se: "João Vasques, natural de Portugal, mordomo de D. Isabel de Portugal, Duqueza de Borgonha: Vasques possuía uma Bibliotheca, ou pelo menos diversos manuscriptos de valor." Entre esses livros figuravam Histoire de Troie la grant, e alguns tinham as armas de Portugal na encadernação, como o velino Horae beatae Mariae Virginis. Tambem no seculo XV figuravam no estrangeiro os eruditos Diogo Affonso de Mangaancha, Vasco Fernandes de Lucena, Achilles Estaço, e outros muitos amadores bibliophilos. Cuidava-se em comprar livros impressos, por meio das Feitorias portuguezas, mas os manuscriptos sobre tudo os da litteratura medieval perdiam-se com a mais censuravel incuria. Sabe-se por uma carta de João Rodrigues de dirigida a Damião de Goes, que el-rei D. Affonso V mandou vir de Italia Frei Justo, a quem fez bispo de Ceuta, com o fim de escrever em latim a historia dos antigos reis de Portugal, e que todos os documentos que lhe foram entregues se perderam na sua mão, por ter repentinamente fallecido da peste.

Da lucta social ha de nascer um novo regimen, assim como das "revoluções appellidadas desvairadamente democraticas" na expressão do visconde de Ouguella, proveiu a preponderancia da burguezia, a implantação do systema constitucional.

Não proviria isto dos originaes, escriptos por esmerados copistas, que se guardaram na Bibliotheca de el-rei Dom Duarte; este facto prova-nos, que o corpo das canções de Dom Diniz, que na collecção Vaticana occupa dos n.'os 80 até 208 proveiu de copias avulsas de differentes palacianos, e talvez do proprio Conde D. Pedro.

O erro sobre a origem grega do conde D. Henrique, erro que grassou entre os antigos escriptores hespanhoes, proveiu, como o meu censor sabe, de se interpretarem as palavras de Rodrigo de Toledo «ex partibus bisontinis» das partes de Constantinopla, em lugar de se traduzirem das partes de Besançon; mas o que talvez não lhe occorra é que Affonso X de Castella ignorava a verdadeira origem d'este seu avoengo, que fallecera ainda não havia seculo e meio quando elle começou a reinar.

Ora dos 17 concelhos do districto, em 14 subiu o preço do milho, em 11 o do feijão, e em 7 o da batata. Na minha opinião, o phenomeno não proveiu da diminuição dos productos: longe d'isso. Proveiu da sempre crescente abundancia da moeda, devida principalmente ao regresso á patria de avultado numero dos nossos brazileiros.

D'aqui proveiu a famosa seita dos Iconoclastas, no fim do seculo V tão poderosa que teve por chefe ou adepto, pelo menos, o Imperador Zenon. Estes destruidores de imagens, que as perseguiam com o terrivel furor religioso, atravessaram quasi quatro seculos no Oriente, chegando a invadir a propria Italia. No seculo VIII estes verdadeiros barbaros eram poderosos.

A sua transformação profunda em verdadeiro emporio commercial proveiu de dois factos posteriores na Historia da Humanidade: a irradiação, para outros pontos do globo, da civilisação dos povos e das nações, dispostas ao longo das costas do Mediterraneo, onde ella se conservou durante os tempos classicos; e a descoberta do caminho maritimo da India e dos vastos continentes da America, que annullou os emporios de Marselha, Genova e Veneza, deslocando os antigos caminhos commerciaes.

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