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No outro extremo da casa, ainda outra mesa, tapada com uma toalha immaculada e em cima, um samovar de prata, a ferver, no meio de um lindissimo serviço para chá. Uma senhora, residente em casa de Maria Alexandrovna, a titulo de parenta affastada, Nastassia Petrovna Ziablova, está especialmente incumbida do chá.
Não se assuste, Natalia Dmitrievna, passo muito bem sem o tal seu chocolate de dois kopeks cada pau. Eu, quando me appetece beber seja o que fôr, lá em minha casa não falta, graças a Deus; tomára a senhora! Bem se vê! observa a Natalia Dmitrievna. Ora vamos, Sofia Petrovna, exclama Maria Alexandrovna, afogueada de despeito, que é que tem? Socegue!
Nastassia Petrovna, avie-se... o chá! E Maria Alexandrovna n'uma azafama, toda ella. A Anna Nikolaievna já mandou saber noticias; a Aniutka, a creada, até já veiu pedir informações á copa. Ha de estar como uma bicha! disse a Nastassia Petrovna, investindo com o samovar.
Por mais de uma vez as lagrimas lhe refulgiram n'aquellas pestanas tão longas e sedeúdas. Nem pensava, sequer, em as enxugar. A mãe fazia mal em estar-se inquietando! A Zina achava-se disposta para tudo... "Eu te direi, deixa estar! pensou a Nastassia Petrovna ao saír do seu cadoz da farrapada depois de se haver retirado a coronela.
A que feliz acaso serei eu devedora de se ter lembrado de mim, minha preciosa Sofia Petrovna? Encantadora surpreza! A Zina deitou a fugir.
Ouve-se, na saleta contigua, um alarido de vozes, de exclamações, e rompe por ali dentro a Sofia Petrovna Karpukhina. A Sofia Petrovna é sem discussão possivel a mulher mais original em toda Mordassov; é original a ponto que tiveram que a excluir da sociedade.
Um velho rico, um padrinho de quem se herda, um homem que se deve amimar. A casa do Borodoniev! Pois diga adeus, desde já, á sua noiva, disse com sequidão Nastassia Petrovna. Como assim? Assim mesmo. Suppõe que a tem segura? Isso sim! Vae, mas é casar com o principe. Com o principe. Que me diz, Nastassia Petrovna?! Que me diz, quê? Quer ver com os proprios olhos e ouvir com os proprios ouvidos?
Com a senhora é sempre assim, Maria Alexandrovna! berra ella estrugindo a tudo: isto será modo de proceder para commigo?!... Não se assuste, vim aqui de corrida, nem me sento, sequer. Vim de proposito para saber se é verdade aquillo que me disseram. A senhora a dar bailes, banquetes e n'este meio tempo, a Sofia Petrovna para ali a um canto, em casa, a concertar as meias!
Maria Alexandrovna ri ás gargalhadas e bate palmas; Pavel Alexandrovitch faz côro: acha immensa graça ao tio. A Nastassia Petrovna ri tambem; e a propria Zina dá um ar de riso. Mas que graça, principe! que alegria! exclama Maria Alexandrovna. Que preciosa faculdade de observar ridiculos... E desappareceu o senhor da sociedade!
A coronela Sofia Petrovna Farpukhina apenas suggere moralmente o tipo da pêga. Quanto ao phisico, participa antes do pardal.
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