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Quando, porém, se lhe tornou necessario passar da reproducção pitoresca do presente á resurreição da simples verdade historica, quando conveio e lhe aprouve trocar pela contemplação grave d'outros tempos a feira de cobiças e vaidades, a que assistia e de que pintou tão completamente a diversidade de gentes e trajos, e a azafama e tumulto de mercar e ganhar, encerrou largos horisontes em curtissimos quadros, favorecido sempre por igual poder de imaginação.

O conego fôra na vespera, Amaro assistia á partida da S. Joanneira. E depois de toda uma azafama, de galgarem cem vezes de baixo a cima as escadas por um cestinho que esquecera ou um embrulho que desapparecia, quando a Ruça emfim fechou a porta á chave, a S. Joanneira, no estribo do char-

Das janellas do Mosteiro gosava-se, como de um camarote de frente, do espectaculo popular. O terreiro era destinado para o povo, em grande parte attrahido tambem pela pipa de vinho, que o conselheiro n'estes dias mandava pôr á disposição dos seus representados. Desde a vespera havia grande agitação e azafama no pateo do Mosteiro.

As feições, pouco accentuadas, e quasi infantis, sumiam-se entre as roscas das nedias bochechas, e os seus ares beatos brigavam na candura affectada com uma larga experiencia da vida. Toda aquella pequena e buliçosa matrona respirava aceio, cuidado, devoção, e azafama.

Era Tien-Tzin separei-me d'aquelles santos camaradas. E d'ahi a duas semanas, por um meio dia de sol tepido, passeava, fumando o meu charuto e olhando a azafama dos caes d'Hong-Kong, no tombadilho do Java que ia levantar ferro para a Europa. Foi um momento commovente para mim, aquelle em que vi, ás primeiras voltas do helice, afastar-se a terra da China.

A intenção com que o fidalgo demandava a casa do fazendeiro era um mysterio indecifravel para o espirito do procurador. Tinham descido a encosta, a meio da qual se erguia a Casa Mourisca. Aproximavam-se da ponte que atravessava o valle. A tarde ia no fim. Era a claridade do crepusculo que illuminava a paisagem. A azafama do trabalho acalmára.

Não me salvo se morro mestre de latim proseguia elle. Afunda-me no inferno o trambolho da syntaxe. Ia continuar, quando toda a gente, que Henrique viu fóra da porta, principiou em desordenada azafama a entrar para a loja, que em breve não comportava mais ninguem. Ahi vem o homem, sr. Pertunhas; ahi vem. Graças a Deus, que ahi vem! diziam todos á uma. O funccionario principiou a impacientar-se.

E não eram caixitas bem dispostas Como as passas de Malaga e Alicante; Com sua fórma estavel, ignorante, Estas pesavam, brutalmente, ás costas! Nos vinhatorios via fulgurar, Com tanta cal que torna as vistas cegas, Os parallelogramos das adegas, Que têm dentro as dornas e o lagar! Que rudeza! Ao ar livre dos estios. Que grande azafama!

O escriptorio voltou ao primeiro silencio. A Praça estava quasi deserta. Como era terça-feira de carnaval, terminára mais cêdo a azafama do commercio. Os caixeiros bocejavam e o chiar da penna de Manoel Quentino augmentavam o effeito somnifero do logar. De repente porém foi mais ruidosamente interrompido o silencio por o «Trai larai, larai, larai, lai» do guarda-livros.

Depois de conhecida a nau e a tripulação, justo é fallar do piloto, que vai tranquillamente encostado á cana do leme, sereno em meio da azafama geral, saboreando-se nos mil accidentes de bordo, como homem que morreria nostalgico se porfiasse a sorte em arrancal-o ao mar. O Palinuro do Baquet é o snr. Antonio Moutinho de Sousa, actual empresario.

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