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Não ves aquelle velho respeitavel, Que á moleta encostado, Apenas mal se move, e mal se arrasta? Oh quanto estrago não lhe fez o tempo? O tempo arrebatado, Que o mesmo bronze gasta. Enrugárão-se as faces, e perdêrão Seus olhos a viveza; Voltou-se o seu cabello em branca neve: lhe treme a cabeça, a mão, o queixo; Nem tem huma belleza Das bellezas que teve.

Contentes viviremos desta sorte, Até que chegue a hum dos dois a morte. Vejo, Marilia, Que o nédeo gado Anda disperso No monte, e prado; Que assim succede Ao desgraçado, Que a perder chega O seu Pastor. Mas inda soffro A viva dôr. Tambem conheço, Que os Pegureiros, Que apascentavão Os meus cordeiros, Darão suspiros E verdadeiros; Porque perdêrão Hum pai no amor. Mas inda soffro A viva dôr.

Trago-vos estas cousas á lembrança, Porque s'estranhe mais vossa crueza Com ver que a criação e longa usança Vos não perverte e muda a natureza. Dou as lagrimas minhas em fiança, Qu'em tudo quanto está na redondeza, Cousa d'Amor isenta, se attentais, Em quanto vos não virdes, não vejais. Ja disse, que d'Amor sempre tiverão As cousas insensiveis pena e gloria. Vêde as sensiveis como se perdêrão.

Veja-se Questões do Pará. «Os portuguezes que de futuro emigrarem para o Brazil, com o fim de se dedicarem ao commercio, perderão infallivelmente o seu tempo; porque sendo a lavoura o seu unico sustentaculo, esta, como demonstrei no capitulo precedente, ha de definhar-se á proporção que lhe forem faltando os braços escravos

«Olhai, Filho, que, como muitos d'esses fidalgos riram e folgaram comvosco sendo duque, com pouco azo que lhes deis, vos perderão o respeito devido como a Rey; e, se assim fôr, dai-vos por acabado, porque a principal guarda das coroas e sceptros é o respeito... A este fim vos digo que n'estes principios não soffrais nem dissimuleis aos fidalgos mais poderosos serem desmandados contra a vossa real pessoa, e contra a lealdade que vos devem: lembre-vos que o dissimular estes crimes é dar ousadia a maiores.

Mas ja as agudas proas apartando, Hião as vias humidas de argento, Aſſopralhe galerno o vento, & brando, Com ſuaue & ſeguro mouimento, Nos perigos paſſados vão falando, Que mal ſe perderão do penſamento, Os caſos grandes, donde em tanto aperto A vida em ſaluo eſcapa por acerto.

Prazeres, socios meus, e meus tyrannos, Esta alma, que sedenta em si não coube, No abysmo vos sumio dos Desenganos. Deos... oh Deos! quando a morte a luz me roube, Ganhe hum momento o que perdêrão annos, Saiba morrer o que viver não souve. Bocage. De peito impenetravel sempre ao susto, Lédo entre as armas, a folfar no p'rigo, Ó França, teu magnanimo inimigo, Por timbre teu não triunfou sem custo.

Está-se a Primavera trasladando Em vossa vista deleitosa e honesta; Nas bellas faces, e na boca e testa, Cecens, rosas, e cravos debuxando. De sorte, vosso gesto matizando, Natura quanto póde manifesta, Que o monte, o campo, o rio, e a floresta, Se estão de vós, Senhora, namorando. Se agora não quereis que quem vos ama Possa colher o fructo destas flores, Perderão toda a graça os vossos olhos.

Más camaras dão maus governos. Maus governos dão más finanças. Más finanças assustam os capitaes. O susto dos capitaes faz esmorecer o trabalho. Sem trabalho não ha pão, e o jornaleiro e o operario perderão mais n'essas grèves forçadas, de semanas e mezes, do que lucraram n'esse dia de ignobil veniaga. Nem ao menos a compensação do proveito!

Palavra Do Dia

rivington

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