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Silencio emudecendo a musica dos ninhos! Loucura que ergue o mar em ondas e soluços E, exausto, sobre a praia, o faz cair de bruços! Ó pinheiraes sósinhos! Ó tragedias de fraga e terra! Ó êrmos montes! Calvarios a sangrar! Corações de mulher desfeitos em luar! Martirisadas fontes! Medonhos arvoredos! Chimericos penedos!

Vamiré largou os remos, dominado pela solenidade do espectáculo, encantado pela vacilação das sombras das árvores sobre a água, pelo perfume agreste da paragem, enquanto por entre varas e ervas iam passando focinhos de herbívoros, e bandos de esturjões subiam a corrente, roçando os penedos erráticos. Entrementes, apareceu uma ilhota.

Com estas aves, que tais Duas aventagens têm D'esses outros animais, Voar e cantar tam bem, Ou ao som d'agua que cai Rompendo polos penedos, Eles que sempre estão quedos, Ela que a gram pressa vai. me de que me mantenha Este meu gado com leite, Acho polo monte lenha, Acho abrigo onde me deite E faça quanto quiser. E a noite tras a fogueira Trago isca e pederneira, Vinho não-no hei mester.

Tu, Eco, as decoraste, E, cortadas dos ais, assim resoaõ Nos côncavos penedos, que magoaõ: Toldaõ-se os ares, Murchaõ-se as flores: Morrei, Amores, Que Ignez morreo. Misero Esposo, Desata o pranto, Que o teu encanto naõ he teu. Sua alma pura Nos Ceos se encerra: Triste da Terra Porque a perdeo! Contra a cruenta Raiva ferina Face divina Naõ lhe valeo.

Fronte sub adversa scopulis pendentibus antrum; intus aquae dulces, vivoque sedilia saxo; nympharum domus. Isto é: defronte, sob uns pendurados penedos, abre-se um antro; e dentro correm aguas doces, e apparecem assentos como que talhados na rocha viva; verdadeira habitação de nymphas. Pag. 87 lin. 21 As rogações de Maio

Fazem doce harmonia os arvoredos Que o vento bole, e as aguas derivadas Das asperas entranhas dos penedos. As aves umas d'outras namoradas Enchem de saudosa queixa o monte N'um desconcerto alegre concertadas. Boninas varias vai regando a fonte Que convida, correndo manso e manso, O rouxinol, que suas maguas conte.

Ó cunhado, bate este matto com alguns penedos; quero vêr sahir o javali da moita!... Para o outro lado da bouça estava um plaino cultivado. Simão, rodeando a sebe, conseguira saltar ao campo por sobre a pedra d'um agueiro. Tenha mão, mestre; não você atirar-me! bradou Simão ao ferrador. Pois o fidalgo ahi anda!?. Então está fechado o cêrco. Eu vou fazer de furão.

Hum estava callado, Em quanto hum pouco o outro se queixava; Apos elle tornava A dizer de seu mal o que sentia; E em quanto este fallava, aquelle ouvia. Vinhão-se assi queixando aos penedos, Aos sylvestres montes e á aspereza, Que quasi de seus males se doião. Alli as pedras perdião a dureza; Alli correntes rios estar quedos, Promptos ás suas queixas, parecião.

Porque não t'abrandava Est'amor, que me tu tão mal pagaste? Mas pois ja me deixaste Co'a esperança de ti toda perdida, Perca, quem te perdeo, tambem a vida. Ja agora em branda cera Os montes são tornados e os penedos; E os rios, qu'estão quedos, Sentírão meus suspiros, minhas queixas. Tu , cruel, me deixas, Qu'es mais, que montes e penedos, dura, E fugitiva mais qu'a fonte pura.

Eu sei, eu sei, Glauceste, Que hum bom Cantor havia, Que os brutos amansava; Que os troncos, e os penedos attrahia. De outro destro Cantor tambem affirma; A sábia Antiguidade, Que as muralhas erguêra De huma grande Cidade. Orfeo as cordas fere; O som delgado, e terno Ao Rei Plutão abranda, E o deixa que penetre o fundo Averno.

Palavra Do Dia

resado

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