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Antonio de respondeu com muitas lagrimas, talvez suggeridas pelo recordar-se da filha, e desesperança de tornar a vel-a. Estas lagrimas compadeceram o governador, que o abraçou estreitamente, e lhe pediu que se deixasse estar até que um dia passassem ambos a França. O medico resignou-se e esperou.

Entre outras cousas era preciso que esta menina fosse duas vezes por dia buscar, a uma meia legua grande de sua casa, um grande cantaro cheio de agua. Um dia, que a infeliz creança estava n'esta fonte, chegou-se a ella uma pobre mulher, e lhe pediu que a deixasse beber. Pois não! minha senhora, disse esta bella menina; e dizendo estas palavras, tomou agua no melhor sitio da fonte, e lh'a apresentou, sustendo o seu cantaro, para que ella podesse beber mais facilmente. A boa mulher, tendo bebido, lhe disse: A menina é tão bonita, tão boa, é tão bem creiada, que não posso deixar de lhe fazer um dom. (Era uma Fada, que tinha tomado figura de uma pobre aldeã, para ver até onde iria a boa educação d'esta menina.) Eu dou-lhe por dom, continuou a fada, que a cada palavra que disser, sair-lhe-ha da bôca uma flor e uma pedra preciosa. Quando esta boa menina chegou a casa, a mãe ralhou-lhe por haver tardado tanto tempo. Perdoe-me, minha mãe, por ter tardado. E dizendo estas palavras, deitou pela bôca duas rosas, duas perolas, e tres bons diamantes. Que é isto? disse a mãe, admirada. Quem te deu isto, minha filha? (Era a primeira vez que a tratava por sua filha.) A pobre menina contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido, não sem deitar pela bôca uma infinidade de diamantes. Realmente, disse a mãe, vou mandar tua irmã. Vem , Mariquinhas, vem ver o que sáe da bôca de tua irmã quando ella falla; queres tu ter o mesmo dom? Vae buscar agua á fonte, e quando uma pobre mulher te pedir de beber, dá-lh'a com muita civilidade. Pois não! respondeu a mal-creada; eu ir á fonte! Quero que vás, disse a mãe, e . Maria foi, mas resmungando. Pegou no mais bonito jarro de prata que havia na casa, e chegou á fonte. Viu logo sair da floresta uma dama magnificamente vestida, que lhe pediu agua para beber. Era a mesma Fada que tinha apparecido a sua irmã, mas que tinha tomado a figura e os vestidos de uma princeza, para ver até onde iria a creação d'esta rapariga. Porventura eu vim para lhe dar de beber? disse a mal-creada orgulhosa. Era o que me faltava trazer eu um jarro de prata para dar de beber á senhora: ora beba na fonte, se quizer. Sois bem pouco politica! replicou a Fada, sem se encolerisar. Pois bem, que é tão mal-creada dou-lhe por dom, que a cada palavra que disser, sair-lhe-ha da bôca uma serpente e um sapo. Voltou a casa, e sua mãe gritou: Minha filha! minha filha! então que ha? Nada, minha mãe! respondeu ella, deitando pela bôca duas serpentes e um sapo. Oh céos! exclamou a mãe; que vejo!

Ella, traspassada de terror, seguiu aquelle homem que tinha nas palavras a rijeza de uma tenaz de tortura. Foi conduzida ao aljube ecclesiastico, e interrogada. A colonia inglesa, assim que soube da prisão de Isabel Fiuza, reuniu-se em casa do seu consul. Sahiu o magistrado á frente dos queixosos, e pediu audiencia ao vigario geral. Reclamou a ingleza em termos solemnes com ameaças.

Pediu, instantemente, com as mãos erguidas, que a levassem á campa de seu marido. Deixem-n'a ir disse o alcaide e seja . Vamos com ella. Quanto mais cedo rebentarem as lagrimas, mais depressa nos voltará a razão da infeliz. Foi aberta a egreja. Maria ajoelhou sobre a fisga de uma campa, que lhe indicaram. Debruçou-se até collar os labios na lagem.

Diga-o Midas, que o pediu aos Deozes por dom: e como lhe ficou por mantimento, perecia na abundancia do que tanto desejara.

Com voz sumida pediu por favor dois charutos cortados e pagou, levando a mão ao barrete, sem se atrever a mais palavra. Por toda a estrada veiu pensando na rapariga. Trazia-a indelevelmente fixada na memoria, e até nas mais pequenas particularidades, uns signaesinhos espalhados pelo nariz e um outro sobre a palpebra um pouco mais accentuado.

Como El-Rei por meio do duque e de seu filho o conde d'Ourem pediu ao Infante o Regimento do Reino, e como inteiramente lh'o leixou

O que lhe respondeu? Cumpri as ordens de v. ex.^a, disse-lhe que estava em casa de pessoas amigas e que não se affligisse, que não lhe havia de faltar nada... Mas ella quiz por força saber como se chamam os donos da casa... e eu disse-lh'o. E então? Mostrou-se muito inquieta e pediu para fallar á senhora... Para me fallar a mim! disse D. Aurelia Pois bem; diga-lhe que vou vêl-a...

Consumir energia e vida na aprendizagem de as pronunciar tão genuina e puramente que pareça que se nasceu dentro de cada uma d'ellas, e que por meio de cada uma se pediu o primeiro pão e agua da vida é fazer como o lavrador, que em vez de se contentar, para cavar a terra, com um ferro simples encabado n'um pau simples, se applicasse, durante os mezes em que a horta tem de ser trabalhada, a embutir emblemas no ferro e esculpir flôres e folhagens ao comprido do pau.

Como é lindo respondeu a viscondessa Não sabia Julia, que tinhas a prenda de fazer cestos de juncos entrançados. Não fui eu que fiz este cestinho, minha mãi. Então quem foi? Foi uma lavradeirinha, que encontrei no meu passeio. Uma lavradeira?! Sim, minha senhora. E acreditareis, minha mãi, que por todo este trabalho me pediu a grande quantia de quatro vintens?

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rivington

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