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Atualizado: 5 de outubro de 2025
E a miss tinha sempre um sorriso e um afago para a creança, nunca lhe ensinára orações, não o castigava por não saber a lição, falta que se repetia a miudo; apenas lhe dera uma biblia com gravuras recomendando-lhe a leitura sem resultado. Á noite contava-lhe lendas poeticas da Inglaterra, castelãs brancas e tristes, almas de mortos que vagueiam e a voz dorida dos pagens soluçando d'amor...
Primeiro que tudo, falemos da cabelleira romantica, essa floresta de cabellos cahidos sobre os hombros, que denunciava á primeira vista os literatos e os pintores. Agora, em nossos dias, muitos pintores e alguns poetas téem querido resuscital-a por amor da celebridade; mas, ai d'elles! fazem lembrar os mascarados que no carnaval moderno se vestem de pagens de Luiz XIV ou de cortezãos de Luiz XV.
E a outro dia andando alli el-rei com seus galgos e gaviões, assomou o Capitão, e sabendo já que el-rei o queria vêr apurou ainda muito mais sua ordenança, e de sua pessoa com seus pagens armados se concertou com grande perfeição.
No topo da crasta estava o principe em pé, encostado ao punho da espada, e um pouco atras delle Lourenço Viegas e os dous pagens. Os conegos íam chegando, e formavam um semicirculo a pouca distancia d'elrei, em cuja cervilheira de malha de ferro ferviam buliçosos os raios do sol.
Os officiaes, que trabalhavam em varios lavores, pelos telheiros e casas ao redor do edificio, viram passar aquelle cavalleiro e os dous pagens, mas não o conheceram: D. João I vinha cuberto de todas as peças, e ao galgar o ginete pelo outeiro abaixo, tinha descido a viseira. "Benedicite! dizia elrei, batendo devagarinho á porta da cella de Fr. Lourenço.
Em torno, sentadas, dormiam as Damas, Cobertas de joias, cobertas de lhamas; Com formas e aspectos de finas imagens, Esbeltos e loiros, dormiam os pagens. E ás portas de bronze, por terra halabardas, Num somno profundo dormiam os guardas. Lá fóra, na sombra dos parques discretos, Nem aves gorgeiam, nem zumbem insectos.
A côrte envolta recolhida e attenta Ouvia esses sonetos delicados, Onde a Paixão brilhava violenta E a alma se partia em mil bocados. E Camões recitava! Dos seus versos, Com payzagens e largos ceos diversos, Evolava-se o aroma da violeta... E entre o grupo dos pagens e das damas Sanguineamente como duas chammas, Dominavam os olhos do poeta.
O infante Affonso Henriques, o Espadeiro e os dous pagens, de joelhos, ouviam missa com profunda devoção. Era noite. Em uma das salas mouriscas dos nobres paços de Coimbra havia grande sarau.
D'alli a pouco as portas da sé estavam abertas, porque o sol era nado, e o principe, acompanhado de Lourenço Viegas e de dous pagens, atravessava a igreja, e dirigia-se á crasta, onde ao som de campa tangida tinha mandado ajunctar o cabido, com pena de morte para o que ahi faltasse. Solemne era o espectaculo que apresentava a crasta da sé de Coimbra.
E cantou os derradeiros versos da ballada: Foi-se com tremulos passos Na amurada debruçar... E com as suas mãos antigas Atirou a taça ao mar! Junto ao seu corpo real Estão os pagens a velar E a taça vae viajando Por sobre as aguas do mar...
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