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Atualizado: 19 de junho de 2025


Mas sobre tudo verdadeiro para a tua consciencia, e assim como a noite se segue ao dia, seguir-se-ha tambem, que o teu coração jamais abrigará falsidade. Adeus, que a minha benção selle em teu coração os meus conselhos. Despedindo-me, humildemente vos beijo a mão, meu pae. Não tens tempo que perder, teus creados esperam-te. Adeus, Ophelia, recorda-te das minhas palavras.

Eu pensava em Ophélia, no Rei Lear, nas loucuras patéticas de Shakespeare, ao ver êsse alienado vagabundo, êsse estranho pedinte de olhos meigos, que trazia pétalas nos bolsos, e em plena luz polínica de estio, oficiava a Pan, de butes rotos, aspirando perfumes voluptuado... Words...

Saudando a boa mãe que faz com que eu te gose Depois do verme vil teu seio polluir, Mais pura no frescor de tal metamorphose Do que eras a scismar, do que eras a sorrir! Ó minha doce Ophelia! Os rapidos momentos Da vida, são crueis mas passam como um som! Um dia quando em fim dos velhos sedimentos Teu corpo renascer n'um lyrio immenso e bom,

Amei-te n'outro tempo, é verdade. Vossa alteza bem m'o fez acreditar. Fizeste mal em acreditar. Porque embora a virtude se inocule na nossa primitiva natureza, sempre nos ficam restos d'ella. Nunca te amei. Maior foi o meu engano. Professa, Ophelia, encerra-te n'um claustro.

Quanto a ti, Ophelia, desejo ardentemente que os teus encantos sejam a feliz causa da demencia de Hamlet; porque terei então esperança que as tuas virtudes o restituirão, a contento de ambos, ao primitivo estado. Quanto o desejo, senhora. Enganâmo-nos tantas vezes, e quão frequentemente acontece, com uma capa de santidade e attitude reservada conseguirmos fazer um santo do proprio demonio!

Para amar tinha os typos da minha phantasia, desenhava-os a meu capricho, como queria, puros como Ophelia, dedicados como Griselidis, minhas, minhas como la Belle au bois dormant. Mas os dias corriam sem novidade de impressões, e os typos archangelicos que me cercavam, que evocava dos abysmos da imaginação ardente desamparavam-me como as filhas do Rei Lear.

Todos se julgaram n'esse instante com direito a molharem o pincel nas côres iriadas de tão esplendida palheta, esboçaram por isso com as mesmas tintas os perniciosos fructos do lupanar, cantaram o mercurio, a copahiba e a syphilis, esfalfaram as pluraes dos adjectivos, evocaram a desditosa Ophelia, obrigaram Christo a marchar em todas as linhas das suas estrophes, e finalmente prenderam a cotovia entre alexandrinos caudalosos com os epithetos mais extravagantes bebidos na leitura da opulenta prosa de Flaubert, Zola, e Daudet.

Entram o REI, a RAINHA, POLONIO, OPHELIA, ROSENCRANTZ, GUILDENSTERN e a CORTE Como passa nosso sobrinho Hamlet? Melhor não póde ser; em verdade passei a viver como os camaleões, nutro-me de ar, e alimento-me de promessas, as iguarias mais finas não me satisfariam melhor. A tua resposta é-me inintelligivel; não é de certo a mim que ella é dirigida. Pois nem a mim.

Primeiro a morte do pae, depois a partida de Hamlet, que tão violentamente decretou o proprio exilio; o povo alvoroçado e descontente, commenta malevola e insidiosamente a morte de Polonio, e nós obrámos pouco assisadamente ordenando o prompto enterro; a infeliz Ophelia, inconsciente do seu estado, está privada da rasão, sem a qual somos simples estatuas, creaturas brutas.

Onde está a bella rainha de Dinamarca? Ophelia? Como hei de eu conhecer o bem amado Por entre a multidão? Pelo chapéu de conchas enfeitado E pelo seu bordão. Infeliz Ophelia! Que significam esses versos? Pergunta-mo? Escute então... Levaram-no bem morto ao cemiterio! O que tu foste e és!... Sob a fronte senil myrto funereo, E fria pedra aos pés! Ai de mim! Ophelia, querida Ophelia?

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