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Atualizado: 22 de outubro de 2025


«Agora que mais espero? que esp'rança mais posso ter? venha a morte e venha breve, que sou feliz se morrer! Que Deus lhe pague em prazer o quanto me fez soffrerDona Olympia entreabrio de manso a porta, e sem bulha chegou-se junto a ella, tomou-lhe as mãos nas suas, vio-lhe o pranto, beijou a meiga face da donzella...

Uma semana depois, recebeu Maria Olympia outra carta anonyma. Era mais longa e explicita. Vieram outras, uma por semana, durante tres mezes. Maria Olympia leu as primeiras com algum aborrecimento; as seguintes foram callejando a sensibilidade.

Em que sustos estará a sua pobre familia! disse Magdalena olhando para Olympia. Talvez que nem hoje tivessem que jantar.

Ao entrar o portão, a primeira pessoa que lhe appareceu, foi a criada de Olympia, dando lhe os parabens não pelo titulo que haviam concedido a seu pae, como pelo lindo nome que elle tinha escolhido: o conde de S. Luiz. Sem lhe prestar attenção alguma, Magdalena perguntou-lhe apenas se alli estivera seu pae.

Quem n'esse momento tivesse entrado no hospital da rua de S. Francisco de Paula, e houvesse subido aquelle terceiro andar, onde Magdalena se achava, teria ouvido o som da queda de um corpo e uma voz entrecortada pelos soluços, soltando estas palavras: Amam-se, não ha duvida! Maldito caldo de gallinha, puff, está a escaldar! dizia uma outra voz. Era a de Olympia.

Parece impossivel! disse Olympia, abrindo ao mesmo tempo a porta do gabinete. Ha mais de dez minutos que está a sopa na mesa, accrescentou voltando-se para Magdalena. vamos, respondeu esta. Ah! temos lagrimas! ajuntou Olympia sahindo do gabinete. E quem é essa pessoa que tu queres dotar, Magdalena? perguntou Tristão depois de alguns momentos de silencio.

Como tive o gosto de dizer a vossa excellencia o conde de S. Luiz terá o maior desejo em que este casamento se effectue o mais depressa possivel, portanto, não tem vossa excellencia mais cousa alguma a fazer senão vir hoje mesmo pedir-lhe a mão de Olympia.

Se assim fizeres, Olympia terá um conselheiro e o teu guarda-portão um fardamento novo! Convem-me, respondeu o conselheiro, e tu, ajuntou elle, porque não aproveitas a poetica Magdalena? O teu espirito ainda ás vezes infantil e sonhador, casar-se-ia admiravelmente com a sua organização.

Ao toast, a condessa de S. Luiz declarou que estava justo o casamento de sua filha D. Olympia com o conselheiro João Poderosa. Em seguimento aos brindes do estylo, não houve quem deixasse de notar que esta declaração não tivesse sido feita pelo conde. Mas que influencia tinha isso? Não fôra esplendido o jantar?!

E demais, acrescentou ella, se vão approximando as horas do chá, e se quer que lhe diga a verdade, estou sentindo uma fraqueza... Bemdito Deus, respondeu D. Maria Egypciaca, sempre, sempre pensando em comer. Em que quer a minha mãe que eu pense? tartamudeou Olympia, fazendo-se vermelha como a fita que lhe cingia o collo.

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