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Atualizado: 2 de julho de 2025
Em santa obediência ao guardião do convento, consentiu que o limpassem dos seus trapos, lhe vestissem um hábito novo: mas, com os olhos alagados de ternura, implorou que o enterrassem num sepulcro emprestado como fôra o de Jesus, seu senhor. E, suspirando, só se queixava de não sofrer: ¿O senhor, que tanto sofreu, porque me não manda a mim o padecimento bemdito?
Snr. dr., dizia-lhe o demandista quando todos apeiamos do americano no Campo de Sant'Anna, olhe que a queston do rego tem furo. Num m'a avandone. E João Penha, sorrindo, voltado para mim, repetia-me: Não se esqueça de lêr a Nature de Hollinat.
O teu doce perfume Foi delicia e veneno... Pairava o teu Amor como num alto cume: Só podia attingi-lo o meu beijo sereno! Todo o teu ser vibrou como uma flor ao vento, Tremeu, desfalleceu... E a tua alma, esquecendo o seu longo tormento, Num sorriso de gloria á tua bôca ascendeu!
Parou um instante, o olhar scismático, sem foco: ... Uma vez, num céu da Andaluzia, vi num jardim mourisco dois amantes. Senti o cio encrespar-me as asas largas e desci p'rós ver de perto na luz de ouro... Era na paz de uma cidade morta. Pousei num dos ciprestes do jardim. Tinha uma taça de alabastro esverdinhada, e uma água glauca que cheirava a febre. Era junto da taça que se amavam, sob a garra do sol, loucos de raiva. Fiquei quêda a aspirá-los muitas horas. Que corpos fortes! Eu achava-os lindos. Dormi na torre da igreja, numa gárgula, e de manhã voltei p'rós ver ainda. E assim dias e dias... Uma vez demorei-me, vim mais tarde, e encontrei-os imóveis e enlaçados. Tanto tempo os vi assim e tão imóveis, que pensei: estão talvez mais que adormecidos... Desci. Bati-lhes com as azas nos cabelos. Cravei as garras devagar nos seios dela... Estavam mortos! Julguei então enlouquecer de gula. Devorei, devorei, até
Quando o Manoel, com um rapido piparote atirava para a nuca o chapéo móle de largas abas, dava um passo atraz, fazia girar o varapau em sarilho sobre a cabeça, e torcia a bôca espumante num esgare de raiva... podiam fugir delle!
E neste apaziguamento sem termo, na absoluta desolação desta soledade infinita, a monotonia sem fim da pampa alastrava como uma imensa mortalha, era um mar morto num país de olvido.
Antes das feras as garras, Condemnado, morto, emfim, Que imaginar que te roubam, Que te separam de mim! A noite! a noite!... as estrellas!... Foi o sol que se escondeu, Ou teu corpo, excepto os olhos, Que num manto se envolveu? Affirmas ser meu amigo; D'aquelle, que não és tal... Achas bem o que pratíco, Do que faz me dizes mal.
Buisson. «O fim da arte é unir as almas, associando-as num mesmo sentimento...» Tolstoi. «A simples cortezia de palavra, de expressão e de maneiras é já uma revelação de delicadeza estética.» Bernardino Machado.
Perto d'elle caminha, em ruidoso tumulto, Todo o humano tropel num clamor ululando, Sem que de sobre o Livro erga o seu magro vulto, Lentamente, e uma a uma, as suas folhas voltando. Passa o estio, a cantar; accumulam-se invernos; E elle sempre, inclinada a dorida cabeça, A ler e a meditar postulados eternos, Sem um fanal que o seu espirito esclareça!
Qual a reproducção mais legitima segundo a Arte? O Vaticano possue uma estatua de Sapho, sentada num rochedo, meditando; em Napoles ha uma pintura encontrada em Herculanum e um busto em bronze; modernamente occuparam-se della muitos auctores. Tenho reproducções dos trabalhos de Gros, Ramey, Duret, Diebolt, Clesinger, etc.
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