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Atualizado: 2 de novembro de 2025


Supprimam os accidentes de logar; era no mesmo ponto do oceano dos tempos um ninho de duas alcyones, que, embaladas mollemente no seu bemquerer, ignoravam que houvesse mundo para fóra da esphera dos seus affectos.

Parece um paiz devastado onde se deram lutas de titans, por onde passou o sopro de uma tempestade cyclopica, onde a natureza estrebuxa em cataclysmos tremendos, e faz ao mesmo tempo o effeito calmante e doce de um ninho de verdura que abriga a alma dolente, e a envolve no filtro subtil das suas essencias vegetaes.

E estuda as novas leis e as grandes Theorias Nas folhas femenis e meigas das violetas! No ar calado e bom da camara fechada, Como um ninho d'amor, casto e silencioso, Um grande cravo branco ergue o caule cheiroso, N'uma jarra de jaspe, antiga e cinzelada.

Uma ave, quando é levada para um paiz distante, longe do ninho que lhe ouviu balbuciar os primeiros trillos de amor, quando lhe falta a bafagem tepida das auras em que se espanejava contente, desfallece á mingua, prisioneira, ralada pela saudade pungitiva que lhe amofina o sêr.

A alguns moveis artisticos faltavam-lhes ferragens, precisavam ser refrescados e envernizados; jarras da India, sobre columnas, voltavam para a parede os buracos e as rachas dos desastres; casaes de pombos, livres pela casa, tinham feito ninho sob um bufete, borrando tudo; e até, n'uma estante lindissima, os proprios livros amigos, confidentes de dores e desalentos, até esses tinham um ar d'exilados, e o geito de nos dizer que o seu tempo passára, e lhes doía a velhice e as suas imensas saüdades de Madrid...

Era um bello aposento, Que Faublas prezaria sem desdouro... Ninho d'abutres, perfumado e fôfo, A que dava um revérbero sangrento, Á froixa luz d'um candelabro d'ouro, A adamascada purpura do estôfo. Molles coxins, em largas ottomanas, Convidavam a languidas posturas As Aspasias catholicas-romanas, As lúbricas sultanas D'aquelle harem christão, meio ás escuras!

E parou, porque olhos de amor, tão soberanos e cativos, em mil vidas de homem como o aroma sai da flor que vai apodrecendo... Cada noite era meu ninho o regaço da moura; mas quando batia a alva, ela desaparecia ante a minha face cavada de olheiras...

Ajuntou-se a caterva negra e dura, Que na Aurea Chersoneso affouta mora, Para lançar do charo ninho fóra Aquelles que mais podem que a ventura. Mas hum forte leão, com pouca gente, A multidão tão fera como necia, Destruindo castiga e torna fraca. Ó Nymphas, cantai, pois; que claramente Mais do que Leonidas fez em Grecia, O nobre Leoniz fez em Malaca.

Minha Marilia, O passarinho, A quem roubárão Ovos, e ninho, Mil vezes pousa No seu raminho, Piando finge Que anda a chorar. Mas logo vôa Pela espessura, Nem mais procura Este lugar. Se acaso a vacca Perde a vitéla, Tambem nos mostra, Que se desvéla, O pasto deixa, Muge por ella, Até na estrada A vem buscar. Em poucos dias, Ao que parece, Della se esquece, E vai pastar.

O espirito das crianças refugia-se no somno como o dos velhinhos o primeiro porque d'elle sahiu e ainda o tem por ninho; o segundo porque o procura como abrigo. Não o despertes, deixa-o dormir.

Palavra Do Dia

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