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Atualizado: 4 de novembro de 2025
... Sam primeiro os indómitos pastores, Rudes, selvagens, livres, vagabundos, Gigantescos, erguidos nos pendores Das altas serras sob os ceus profundos!... Vejo-os além de mim, longe, na bruma, Pelas encostas barbaras da serra... E olham receiosos a nevada espuma Dos abraços do Mar cingindo a Terra...
A phrase rhetorica, afinada pelo diapasão do sentimentalismo, cahia lentamente nos monosylabos chãos, muito simples, d'uma chatesa trivial, que não póde mais fingir, sem os arremeços vehementes e lancinantes da paixão. Ermelinda notara-o, com a tristeza d'uma pétala nevada que se vê cahir da corolla das illusões; mas
Assim tambem serei, minha Marilia Daqui a poucos annos; Que o impio tempo para todos corre. Os dentes cahiráõ, e os meus cabellos. Ah! sentirei os damnos, Que evita só quem morre. Mas sempre passarei huma velhice Muito menos penoza. Não trarei a moleta carregada: Descançarei o já vergado corpo Na tua mão piedoza, Na tua mão nevada.
Na rêde perpassam as tremulas sombras Dos altos bambús; E dorme a creoula de manso embalada, Pendidos os braços da rêde nevada Mimosos, e nús. ..................................... ..................................... O vento que passe tranquillo, de leve, Nas folhas do engá; As aves que abafem seu canto sentido; As rodas do engenho não façam ruido, Que dorme a Sinhá.
«Oh! nunca, nunca!» de saudade infinda Responde um écco-suspirando além... «Oh! nunca, nunca!» repetiu ainda Formosa virgem que em seus braços tem. Cobrem-lhe as fórmas divinaes, airosas, Longas roupagens de nevada côr; Singéla c'rôa de virgineas rosas, Lhe cerca a fronte d'um mortal pallôr.
Elle tomara-a um pouco arrebatadamente, sentando-a nos joelhos, affagando-a com beijos e sorrindo, ao tirar-lhe o véo de noiva, que a fazia reflectir no espelho do toucador, toda branca, d'uma brancura eburnea, de camelia nevada. E no seu rosto adormecido divisava-se um limpido sorrir, de doce voluptuosidade, como se a alma lhe irradiara nas sensações tépidas d'aquelle sonhar delicioso.
Maio de 1854. Volve folha desbotada, Outra vez á mão nevada Que do tronco te ceifou, Volve, e dize sem receio, Que te apertei contra o ceio, Que o meu olhar te adorou: Vai discreta confidente, Dize tudo quanto sente, E calla o meu coração! Vai, que a tua voz sentida, Ha de ser por ella ouvida Com ternura e compaixão.
O meu principe bebeu da agua nevada e lusidia da fonte, regaladamente, com os beiços na bica; appeteceu a alface rechonchuda e crespa; e atirou pulos aos ramos altos d'uma copada cerejeira, toda carregada de cereja. Depois, costeando o velho lagar, a que um bando de pombas branqueava o telhado, deslisámos até ao carreiro, cortado no costado do monte.
Ia realmente, sofrega, já esquecida do marido, estudando toilettes, não já ruskinianas, com toda a tristeza doce das figuras dos primitivos, mas as que fizessem realçar a sua elegancia, largos decótes que mostravam a flor nevada do seu cólo opulento, fulgiam-lhe nas mãos os largos costões esverdeados de berilos que Lalique lançára n'esse anno, remoçava a sua boca escarlate uma primavera de beijos, que se ofereciam, como as laranjeiras que nos quintaes murados veem sacudir para a estrada as laranjas d'oiro.
Junto á grade do parque, uma mulher e duas creanças, atabafadas nos seus farrapos, com lampeões na mão, vão cantando as lôas; e ao fundo, entre as ramagens despidas, ergue-se o massiço castello, com as janellas flammejando, abrasadas da grande luz de dentro e da alegria que as habita. E toda a poesia do Natal está justamente n'essas janellas resplandecendo na noite nevada.
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