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Negro como o lethargo do cypreste, Rosna o vento nas franças macillentas, O sol dardeja n'um pallor agreste Que enthusiasma as nuvens corpolentas. A luz crua p'lo espaço se derrama, Engrossam os trovões em alcateia, Rutila do corisco a alegre flamma. A presa que o milhafre saboreia

Estava, por ventura, este condão sympathico na magresa do rosto, cujo pallor mais era signal de compleição mimosa, que effeito de vigilias e desperdicios de vida com que muitos conhecidos nossos se recommendam ás senhoras idealistas, affectando langores e martyrios de alma, dos quaes a victima principal é, em verdade, o corpo. Sympathica physionomia! disse a mais velha das duas senhoras.

«Oh! nunca, nuncade saudade infinda Responde um écco-suspirando além... «Oh! nunca, nuncarepetiu ainda Formosa virgem que em seus braços tem. Cobrem-lhe as fórmas divinaes, airosas, Longas roupagens de nevada côr; Singéla c'rôa de virgineas rosas, Lhe cerca a fronte d'um mortal pallôr.

Epiderme esmaiada, aquelle esfumado de marfim antigo, que nas raças europêas distingue as bellezas finas, o pallor romantico, a vantagem do espirito sobre a riqueza do sangue. Damião Ravasco orçava pelos trinta e dous annos. sua mãe havia nascido em casa de Antonio Ferreira Baldaque, pae do defunto conde. Ninguem lhe attribuia filiação d'este ou d'aquelle.

Pois para amar-me é preciso mais que os olhos alongar pelos ceus, por terra, e mar? mais que o pallôr indeciso d'uma noite de luar?! Pois n'esses milhões de mundos, que girar no espaço fiz, não falla tudo? não diz em seus canticos jucundos: Senhor! Senhor, existis?! Erriça o leão a coma? Nas sombras do Escurial ergue a pedra sepulchral de Filippe a astuta Roma?... Erga!... e surja o rei fatal!...

Depois, a razão, essa vibora idolatrada, cravou-lhe de subito o dente mortal no coração, o sangue refluiu-lhe todo alli, á purpura do jubilo succedeu o pallor do desalento, e o chammejar do enthusiasmo apagaram-no as lagrimas. Que lhe disse, pois, a razão, essa divindade tão cantada, essa mestra da vida, essa filha do céo, que cahiu de á terra pela mesma razão que Lucifer cahiu?

Emmudece-te, ó lyra; e tu, ó noite, Apaga o teu luar, Das trevas no pallor deixa-me um sonho Com Elysa sonhar.

Sorri... Que mais importa ao homem forte Ou despreso ou louvor, Se da estrella seguiu, que foi seu norte, O magico pallor? Tem dentro, como em erguida fortaleza, A , voz que lhe vae bradando «Avante!

Suspensa está das aves a harmonia; E em certo modo mostra que chora A mesma sequidão da penedia. A candida, rosada, bella aurora, Que sempre os altos montes vem dourando, Com hum pallor mortal se mostra agora. Está-se nestas hervas enxergando Tão triste côr, que della se conhece Que algum mal se nos vai apparelhando. Emfim, vejo que tudo s'entristece; A causa ignoro.

Palavra Do Dia

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