Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 13 de junho de 2025
Perdoe-me, atendendo a este concurso de circunstancias... E a Zinaida, inconsciente, a olhar para elle, e a seguir seu caminho, sem tugir. Como no passeio não houvesse logar para dois, Mozgliakov desceu para a calçada.
Ai! meu Deus! exclama o assustadissimo principe... que acontecia?... é verdade! Então, já vê! Punham-se a berrar todos á uma que estava doido, que era preciso nomear-lhe tutôres, que o tinham embaçado, e catrafilavam-n'o para ahi em qualquer parte, guardado á vista. O Mozgliakov estava farto de saber que o argumento éra de molde a deixar espavorido o principe.
A senhora, então, procede desse modo, por amizade para com o principe... á laia de irmã de caridade? commenta o ironico Mozgliakov. Comprehendo essa sua pergunta, Pavel Alexandrovitch, é clarissima. Suppõe que estou fazendo uma confusão jesuitica dos interesses do principe com os meus.
Estou toda a tremer por sua causa, principe!... O principe não conhece esta gente, não conhece, digo-lho eu... Não, que elle é preciso tempo para os conhecer. Deixe o caso por minha conta, Maria Alexandrovna, disse Mozgliakov; tudo se passará conforme lhe prometti. Entregar-me nas suas mãos, eu?... O senhor é um estouvado? Cá o espero para jantar, principe. Costumamos jantar cedo.
Nunca puz em duvida a nobreza dos seus sentimentos... Aperta-lhe com força as mãos, e o Mozgliakov sáe do aposento em bicos de pés. Até que em fim! Vi-me livre de um imbecil! diz com ares de triumpho. E agora vamos aos outros... Abre-se a porta e entra por ali dentro a Zina. Vem mais pallida do usual; fulgem-lhe os olhos com febril clarão.
Está... cclaro!.. Não se trata... já se vê... que era de Napoleão... E depois, tomámos chá... Appareceu uma se... senhora... e comeu-nos o açucar... todo... Não é nada d'isso, tiozinho, destampa para ali o Mozgliakov, fóra de si, quem lhe contou essa historia foi a Maria Alexandrovna, a respeito da Natalia Dmitrievna! Eu estava ali, escondido, atrás da porta; ouvi tudo!
Não se acha ainda restabelecido d'aquella sua temulencia. Enterrado na poltrona, a tosquenejar as palpebras, todo elle engelhado, amarrotado, e a olhar para o Mozgliakov como se o não conhecesse. Como vae de saude, rico tiozinho? indaga Mozgliakov.
Foi realidade, principe, intendeu? Realidade e mais que realidade! Rea... li... dade... repete o principe erguendo-se da cadeira... Está-se dando... tudo aquillo de que... tu me preveniste, accrescenta dirigindo-se a Mozgliakov. Afirmo-lhe, Maria Alexandrovna... que ha equi... voco da sua parte. Tenho toda a certeza em como foi sonho! Meu Deus! geme Maria Alexandrovna.
O papá está no campo; não esteja a atacál-o, por quem é! Sim, tu saes sempre em sua defêsa, bem o sei... Ah! Zina! Confrangia-se-me o coração quando a prudencia me obrigava a desejar o teu casamento com o Mozgliakov! Com respeito ao principe, com esse não tinhas tu necessidade de representar nenhuma comedia. Escusado é dizer que lhe não poderás dedicar o que se chama amor.
Mas no fim de contas, não me dirá, Maria Alexandrovna?... exclama Mozgliakov, desnorteado. Está-me tratando como se a senhora estivesse innocente e fosse eu o culpado! Não pode ser!... Vae muito além dos limites!
Palavra Do Dia
Outros Procurando