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Atualizado: 1 de maio de 2025


E é para nos dar estes lamentaveis fructos da sua educação exclusivamente litteraria, que tanta menina honesta sacrifica o tempo que devia consagrar aos nobres trabalhos do ménage, tornando-se, em vez d'uma digna mulher util, apta para acompanhar, para comprehender e para ajudar o homem, uma pobre e misera creatura neutra, desorientada da vida real, incapaz de qualquer emprego na vida pratica, cheia de falsas aspirações, de desenganos e de tedios permanentes.

Inda incerta esta desgraça; He qual farpão, que o peito me traspassa; E se he certa, mandai, que a dura morte Sobre mim venha, e descarregue o corte: Morreo Ácis por mim, por elle eu morra: Qual do seu, do meu peito o sangue corra: LAURINDO. Misera Galatéa enchuga o pranto, Que hum sonho falso não provoca a tanto. GALAT

Quer, admirando os esplendores dos ceus, ou mergulhando a vista nas aguas do Oceano, dizia com desprezo «misera humanidade, que nunca saberás o que são, e para que são, aquellas centenas de milhões de astros que rolam séculos sem fim no espaço, obedecendo a leis immutaveis. Frageis creaturas que somos!

Mas não!... Delirava. Não eram escrupulos que o atormentavam, era o receio de perder o amor de Emilia, de se ter apartado para sempre do seu coração, ferindo-a na sua virtude. A que baixeza descera! Não eram melhores os remorsos, a consciencia atribulada, que esta misera prisão á fragilidade d'uma mulher? Quem lhe déra libertar-se! Porque não havia de o fazer? Para que voltaria a casa de Emilia?

Ha bichos, que lhe falta a razão, que no mais parecem mais amoraveis que as proprias creaturas com alma! A boa da gata ia-se pôr á porta do quarto d'ella a miar miau, miau, miau, e, a final de contas, não queria comer, nem beber, até que appareceu morta no telhado do visinho... Misera gata! que infeliz morte! Pois é verdade. Isto veio a respeito de dizer que a Rosinha está constipada.

Não te abrandam os echos do clamor Da misera viuva, rodeada Dos tenros fructos do passado amor, Que rota, lacrimosa, esguedelhada, Um dia raiar, outro dia, Sem que lhe digam: «toma, desgraçadaAvaro sabichão da Barberia, Aos golpes morrerás dos crueis damnos, Que aos tristes motivar tua mania.

Depressa lhe succede horrivel alarido, E um turbido baquear, em toda a extensidade. Oscilla cada predio, e cahem pelo sólo Desfeitos como em os rijos edificios; E a misera Lisboa, afflicta, pólo a pólo Vomita o seu terror, por igneos orificios.

Despido d'ambição, e d'avareza, inclinado á mísera pobreza! Deixa, que por mostrar-me agradecido, A teus honrados pés chegue abatido; E esta boca, por quem serás louvado, Beije o chão duro, dos teus pés tocado. Suspende, Polyfemo, eu não pertendo A tua gratidão, antes me offendo, De a meus pés te prostares abatido, Acatamento ao Ceo devido.

Se tu fundas em Miltons e Trissinos Teus aereos phantasticos systemas, Assás de bons não foram seus destinos. Poucos ou raros lêm os seus poemas; Um triste e melancolico caminha Farto de extravagancias mil extremas. A musa d'outro misera e mesquinha, Languida e fria, sem adorno e graça Da solta prosa jaz quasi visinha.

Era noite escura quando alcançou a aldeia; o povo dormia nas choupanas; ao fundo da rua principal, e sobre um dorso de collina, de entre a rama das mattas erguia-se o templo magestoso, e uma luz interior bruxoleava, luz de esperança para a misera creança.

Palavra Do Dia

chryssus

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