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Atualizado: 4 de junho de 2025


Huma árvore se conhece, Que na geral alegria Ella tanto s'entristece, Que, como he noite, florece, E perde as flores de dia. Eu, qu'em ver-vos sinto o preço Qu'em vossa vista consiste, Em a vendo m'entristeço, Porque sei que não mereço A glória de ver-me triste. Hum Rei de grande poder Com veneno foi criado, Porque, sendo costumado, Não lhe pudesse empecer, Se despois lhe fosse dado.

Joanna, minha Joanna, minha Joanninha querida, anjo adorado da minha alma, tem compaixão de mim, não me maldigas. Não quero que me perdoes, nem tu nem ninguem, que o não mereço: mas que tenhas e lástima de mim. Ai! que isso mereço eu, oh sim. Deixa-me parar aqui.

Senhora, se me atrevi, Fiz tudo o que Amor ordena; E se pouco mereci, Tudo o que perco por mi, Mereço por minha pena. E se Amor pôde vencer, Levando de mi a palma, Eu não lho pude tolher; Que os homens não tẽe poder Sôbre os affectos da alma. E ainda que pudera Resistir contra o mal meu. Saiba que o não fizera; Que pouco valêra eu, Se contra vós me valêra.

Mercês d'el-rei, meu senhor, que m'as não deve, porque lh'as não mereço... Em Toro foram todos valentes, fidalgos e escudeiros, que ao lado de sua alteza ninguem póde ser fraco!... Praz-me porém, vêr-vos discorrer d'ess'arte!... Nobre alma de portugueza a vossa!... Como eu me sinto orgulhoso de vos amar!... E eu de ser por vós amada!...

Eduardo, com as lagrimas nos olhos, ajoelhou aos pés d'ella, e exclamou com voz commovida: «Camilla, não chores que me despedaças o coração. Sou um grande criminoso, mas não mereço castigo tão cruel. Bem sabes que o amor que te consagro é immenso, é exclusivo, e que, desde que te conheço, nunca mais ergui os olhos para outra mulher. Camilla...

Tão triste e solitaria no dia de teus annos! Ora anda: falla francamente a tua mãe. Oh! minha querida mãe, quanto lhe sou devedora! Como havia de eu estar triste, tendo-a aqui ao meu lado? Não que sou tão sua amiguinha, e como estou tão alegre? Por quem és, Leonor, nada me queiras occultar. Poupa-me a um sacrificio doloroso, dispensando-me a sinceridade que mereço.

Junto da corrente mansa Me pões do dourado Tejo: de longe o si­tio vejo: Mas não devo hum passo dar, Que eu não mereço chegar Onde me leva o dezejo. Eu tenho exp'rimentado As minhas inclinações. Que nunca teu doce agrado De amizade simples passa, Por minha grande desgraça Eu tenho exp'rimentado. Antes odio declarado, Que estas equivocações!

Descendo pelo córrego estreitinho, De pontal em pontal, cortando o matto, Pelas chapadas, fóra de caminho; Mas não era que o teu retrato Me andasse a mim no coração impresso, Onde hoje o trago no maior recato, E um desengano teu que não mereço Me tivesse tirado a tão dôce D'alcançar algum dia o que appeteço.

Vossa excellencia está-me fazendo revelações que me confundem atalhou o hospede e ao mesmo tempo fere-me com suspeitas que eu não mereço! Por ventura crê-me capaz de o julgar abatido e desmerecido em seu infortunio? Que disse eu para vossa excellencia passar de uma tão nobre confissão dos seus desgostos a prevenir-me de que os hospedes em sua casa são recebidos como nos tempos prosperos?!

Porque a julguei sincera, no meio do devanear sublime do meu sentimento affectuoso, quando tudo em V. Ex.^a era a mascara, debaixo da qual se escondia uma grande hypocrisia... toda a sua preversidade, emfim! Oh! eu não lhe mereço isso! exclama ella com duas lagrimas nas pupillas. Bem sei; são ainda as lagrimas do crocodillo!

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