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Castigai-me como quizerdes; mas não com o castigo, que eu mereço, de ser privado da vossa amorosa presença. Não, meu Senhor, que eu quero emendar a ingratidão, e descortezia, com que vos tenho tratado. Quero de hoje em diante não visitar-vos repetidas vezes, mas deter-me, quando puder, comvosco.

Não quer logo o desejo o desejado, porque nunca falte onde sobeja. Porque quereis, Senhora, que offereça A vida a tanto mal como padeço? Se vos nasce do pouco que eu mereço, Bem por nascer está quem vos mereça. Entendei que por muito que vos peça, Poderei merecer quanto vos peço; Pois não consente amor que em baixo preço Tão alto pensamento se conheça.

Á palavra «infamia» Carlos deixou tambem o irresoluto embaraço, que o enleiára até então; tomando as mãos de Cecilia e olhando-a em face, disse-lhe, tendo na voz toda a eloquencia da sinceridade: Cecilia, não ha tempo agora para me justificar. Mas aceite-me um juramento. Pela memoria de minha mãe, pela vida de meu pae, pela felicidade de minha irmã lhe juro que não mereço essas suspeitas.

Espero que lembrado V. Excellencia de me haver feito duas vezes este mesmo beneficio, mo queira continuar agora, porque é certo que suprirá a grandeza da Pessoa de V. Excellencia o que eu não mereço. A Excellentissima Pessoa de V. Excellencia guarde Deos muitos annos. Criado de V. Excellencia Miguel Lopes Ferreira. Não te admires vendo uma Chronica tão pequena de um Rei tão grande.

Isto é mero gracejo da minha parte e tanto mais desculpavel quanto é certo que v. ex.^a se me affigura em via de um prompto restabelecimento... E como não quero passar tambem sem o meu quinhão de importancia n'este jubiloso caso de a vermos restituida á saude e á vida, tracto de fazer valer, desde , os meus direitos a um louvor que não mereço... De resto, minha senhora, eu felicito-me de a encontrar n'um estado que está bem longe de ser o que á minha imaginação se apresentava.

E porque não cabia dentro nella De bens tamanhos tanto, Sahe por a boca convertido em canto. Tomei a triste pena Ja de desesperado De vos lembrar as muitas que padeço; Vendo que me condena A ficar eu culpado O mal que me tratais, e o que mereço.

Para que servirão tantos rodeios, mamã? quando podia muito bem ter-me dito tudo isso em duas palavras, replica a Zina com modo resoluto. Rodeios, Zina! Serão coisas que se digam a tua mãe? Ah! Vejo que de modo nenhum te mereço confiança! Consideras-me como inimiga muito mais do que como mãe! Acabemos com isto, minha mãe. Parece-lhe bonito ficarmos para aqui a fazer questão de palavras?

Eu, Senhor, sou ladrão, tu justo Rei. Pois como entre ladrões eu não padeço? A pena a ti se do qu'eu errei? Eu servo sem valor, tu immenso preço, Em preço vil te pões, por me tirares Do captiveiro eterno que mereço? Eu por perder-te, e tu por me ganhares Te dás aos soltos homens, que te vendem, para os homens presos resgatares? A ti, que as almas sóltas, a ti prendem?

Que mereço eu mais? respondeu ella baixando os olhos. Desavergonhada, eu lh'as cantarei!... Minha Ameliasinha, se soubesses o que me tem custado... E fallando, ia abraçal-a pelo pescoço. Mas ella recuou, toda perturbada. Que é isso? fez Amaro assombrado. O quê? Esse modo! Tu não me queres dar um beijo, Amelia? Tu estás doida?

Meu amigo Sem falsa modestia e sem fingida humildade, francamente, sinceramente, eis aqui a respeito da morte que me promette a minha opinião: Eu não mereço o fim apparatoso e dramatico preparado ao meu pequeno e obscuro destino sobre a face da terra.

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