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Atualizado: 5 de junho de 2025
Fôra á palavra sangue que D. Fernando havia cessado de attender á voz esganiçada do thesoureiro-mór, que continuava em tom de lamentação: "Bem sabeis, senhor, que tenho empobrecido em vosso serviço, e que hoje sou um dos mais mesquinhos e miseráveis entre os filhos d'Israel. Aonde irei eu buscar dous mil maravedis velhos d'Alemdouro, que são em moeda vossa trezentos e noventa mil soldos?
Deixae ao menos que a sua alma chegue perante o throno de Deus!" "Apenas cincoenta maravedis!" murmurou D. Gonçalo, erguendo-se, e abaixando os olhos, afflicto com a lembrança de sua extremada pobreza.
"Oh, exclamou elrei, lançando os olhos para cima do desalmado folio, sobre cujas paginas amarelladas estava empilhado o dinheiro temos os dous mil maravedis?!"
E derribaram da torre o que poderam, e ao que não poderam deitaram fogo, o qual deu cabo d'ella, de modo que não póde ser concertada, e para a fazer de novo nem com mil e quinhentos maravedis. E quantos casaes tinha tantos lhe queimaram, e de mais levaram-lhe um moiro alentado.»
E foi mais ordenado, entre elles, que o infante Dom Fernando, seu primogenito filho, e herdeiro em Portugal, casasse com Dona Beatriz, filha do dito rei de Castella, e que se fizessem os desposorios, por seus procuradores, dês fevereiro meiado seguinte até ao primeiro dia de março que vinha, e as bodas logo no postumeiro dia de abril, e que el-rei de Castella desse á dita sua filha, em casamento, outro tanto haver quanto el-rei Dom Affonso de Portugal dera, com sua filha Dona Maria, a el-rei Dom Affonso seu padre, e que el-rei de Portugal desse á dita Dona Beatriz, em arrhas e doação, outro tanto quanto seu padre, el-rei Dom Affonso, déra a Dona Constança, quando com elle casára, e mais, que casasse Dona Constança, filha do dito rei Dom Pedro de Castella, com o infante Dom João, e a outra filha, que chamavam Dona Izabel, casasse com o infante Dom Diniz, e que os desposorios e casamentos d'estes fossem acabados d'ahi a seis annos, e que el-rei de Castella desse taes lugares a cada uma d'ellas, de que houvessem de renda noventa mil maravedis, e el-rei de Portugal, a cada um dos infantes, lugares que lhe rendessem cada anno dez mil libras de portuguezes; e que el-rei de Castella fosse seu amigo, e imigo de imigo, e que se ajudassem um ao outro por mar e por terra, cada vez que requerido fosse, e que el-rei de Castella não fizesse paz com el-rei de Aragão, contra quem lhe elle então requeria ajuda, sem lh'o fazer saber primeiro, nem com outro nenhum rei e senhor.
Então pagar-lhe-hei, até á ultima mealha, a quantia e seus lucros, se vossa senhoria não ordena o contrario." "Faze o que entenderes, D. Judas: respondeu elrei, que não o ouvira, attento a metter n'uma ampla bolça de argempel, que trazia pendente do cincto, os dous mil maravedis. Tudo fio de ti, honrado e Seal servidor." E recolhidos os maravedis, saíu. O judeu ficou só.
Depois, passando o braço de revés pelos olhos, enxugou as lagrymas e ergueu-se. A resolução que tomára era a de um desesperado que vae suicidar-se. "Aqui estarão, senhora, murmurou elle os dous mil maravedis quando os quizerdes. Procurarei obte-los; mas ficarei perdido. Agora podeis dar ordem á vossa partida." "Adeus, meu mui honrado D. Judas: disse D. Leonor sorrindo.
Não contente ainda com o que tinha concedido, Carlos V, pouco depois de celebrado aquelle contracto, ordenou que fosse augmentado o soldo dos dois capitães com mais 8:000 maravedis e 30:000 para ajuda de custo; mandando tambem que se abreviasse quanto possivel o armamento dos cinco navios.
"No inferno ardas tu com Dathan, Coré e Abiron, maldicto nazareno!... murmurou elle. Porém não antes de eu haver colhido os dous...quero dizer, os tres mil e duzentos maravedis, que me tiraste com lanta consciencia quanta póde ter a alma tisnada de um christão."
Por el-rei eram livrados a um cavalleiro, ou outro qualquer, certos mil maravedis de seu poimento, ou d'outra maneira, e Dom Samuel fazia vir perante si todos aquelles a que alguns dinheiros foram desembargados por aquelle a que tomava conta, e dava a cada um juramento, aos Evangelhos, quantos dinheiros receberam d'aquelle recadador por cada uma vez, e quantos lhe deixara por haver d'elle desembargo e não ser detido, e aquelle a que taes dinheiros foram livrados dizia que não houvera mais de tantos, e que os outros lhe déra, de peita, pelo desembargar, porque lhe faziam entender que d'outra guisa não poderia haver pagamento.
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