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Atualizado: 9 de maio de 2025


Acabe, creatura... Escute. O senhor vai p'r'á Vieira, e a S. Joanneira, está claro, vai tambem. Naturalmente alugam casa um ao do outro, como ella me disse que tinham feito ha dois annos... Adiante... Bem. Aqui temos a S. Joanneira na Vieira. Agora, a senhora sua mana parte p'r'á Ricoça. E então a creatura ha de ir ? Não! exclamou Amaro em triumpho. Vai com a Amelia!

Se, até aqui, o meu dinheiro tem sido olhado como um instrumento criminoso para eu conseguir fins vergonhosos e deshonestos e como uma base tôsca sobre a qual eu edificava, sem olhar para o berço pobre onde nasci, o meu castello de opulencia, quero que para o futuro seja olhado como um maná celeste que, descendo ao seio da miseria, mitigar a angustia dos necessitados.

A mana sabe bem que não iam homens casados á rua da Misericordia. E o Arthur Couceiro? exclamou Amaro, sem escrupulo. O conego largou a rir, com gosto. O pobre Arthur, sem dentes, cheio de filhos, com os seus olhos de carneiro triste, accusado de perder virgens!... Não, essa era boa! Não péga, parocho amigo, não péga! Outra, outra...

O conego Dias recommendára muito a Amaro que ao menos nas primeiras semanas, para evitar as suspeitas da mana e da criada, não fosse á Ricoça. E a vida d'Amaro tornou-se então mais triste, mais vazia que outr'ora, quando pela primeira vez deixando a casa da S. Joanneira viera para a rua das Sousas.

Credo, mano, que até lhe fica mal! exclamou D. Josepha tomada d'escrupulos. Ora mana, deixemos essas pieguices para a quaresma! Digo co'os diabos! e repito co'os diabos! Mas eu disse ao caseiro, que se sentir gente na fazenda, carregue a espingarda e faça fogo! Ha uma falta de respeito pela propriedade... disse Amaro. Ha uma falta de respeito por tudo! exclamou o conego.

O padre Amaro e o conego Dias vieram ás nove horas: o parocho com passos graves foi dizer á S. Joanneira: Minha senhora, o golpe é grande. Mas consolemo-nos, pensando que sua excellentissima mana está a esta hora gozando a companhia de Jesus Christo.

N'estas idas e voltas, Luiz Taveira não perdia Leonor de olho, e a espiritual menina, com quanto mui angelica, d'esta vez dava semelhanças d'aquelles anjos despenhados por crime de inveja. O deliquio com que ella o fitava parecia dizer: «A mim não se me dava de me parecer com os mortaes n'estas alegrias da mana Felismina!» A pachorrenta Emma é que se movia menos n'aquella geral vertigem.

«Que será de nós, passados alguns mezes? Para onde iremos quando nos expulsarem d'esta casa? Minha mãe pediu a parentas, que tem em differentes conventos, que nos recebam. Eu creio que irei para Vianna e mais a mana Felismina; outra irá para Vairão; e as outras duas para S. Bento do Porto. O pae diz que vai a Lisboa requerer um emprego, com que possa sustentar-se a si e á mãe.

Tenho que comer e que beber, graças a Deus! Deixar rosnar quem rosna! Não, mano, interrompeu a irmã, mas a gente sempre tem o seu bocadinho de brio! Ora, mana! replicou o conego Dias com um azedume de raiva concentrada. Ora, mana! ninguem lhe pede a sua opinião! Nem preciso que m'a peçam! gritou ella impertigando-se. Sei-a dar muito bem quando quero e como quero. Se não tem vergonha, tenho-a eu!

pude concertar uns pedacinhos, e encontrei o nome da fada , que nos ha-de perder Jorge. Perder!... não diga tal, mano João! exclamou a viuva, estorcendo os dedos, e com as lagrimas, a fio. Perder, sim!... Mana Antonia, eu tive vinte annos, e entrei no mosteiro aos trinta e dous... Vou aconselhal-a.

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