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Atualizado: 22 de junho de 2025


Filho do seculo XVIII, herdeiro da renascença, educado na philosophia e na politica dos encyclopedistas, admirador dos grandes homens da França, versado nas suas obras e dominado pelas suas theorias, seguidor das suas maximas, iniciado na vida politica da Inglaterra, Sebastião José de Carvalho para logo viu os males que affligiam o povo e degradavam a nação, e que o unico remedio, que podia salval-os, era ou uma revolução popular, uma guerra civil tempestuosa e terrivel em sua acção, embora salutar e benefica em suas consequencias, ou a reforma pacifica e diplomatica das instituições.

Despedidas as Bulas do Papa, e aparelhadas as couzas, que ao Conde para seu caminho mais cumpriam, se despedio da Condessa de Bolonha sua molher, que havia nome Dona Matildes, a qual fora outra vez cazada, e era da linhagem dos Rex de França, e molher, em que havia singulares bondades, e vertudes, e tinham muitas terras, e grande fazenda, e dahi com os Prelados, e Cavalleiros Portuguezes, que o foram requerer, se veio a este Reino, e com elle enviou mais o Papa por seu Delegado pera estas couzas de Portugal Frei Desiderio, pessoa em que havia doutrina, e sinaes de bom Religioso, pera que em nome do Papa, e da sua parte requeresse, que entregassem ao Conde os Castellos do Regno, nos quaes pozesse Alcaides, e as Villas, e terras, em que fizesse Juizes com que o Regno se mantivesse em paz, e justiça, e por tal, que nas Fortalezas principalmente se não acolhessem os mal feitoras, que nas pessoas, que em todo lhe não obedecessem, pozesse sentença de excommunhão, e como chegaram ao Estremo de Portugal, o Conde por suas cartas noteficou logo sua vinda a todolo Regno, dizendo em seu titulo: «Dom Affonso, filho do muito nobre Rei Dom Affonso por graça de Deos, Conde de Bolonha, e Procurador, e defensor do Regno de Portugal». E assi noteficou a El Rei Dom Sancho seu irmão, como a requerimento do Regno vinha, e não pera ser Rei, mas pera lhe reger, e governar o Regno, e se fazer nelle direito, e justiça, que se não fazia, e lhe conheceria senhorio, como a seu Rei, e Senhor, salvo a cerca daquelles, em cujo poder, e mãos andava, e porque tão mal aconselhado, e por cuja cauza tantos males no Regno eram feitos, e com esto lhe enviou o Delegado um Breve do Papa.

"Tanto que me vi desfavorecido de vossas lembranças, lancei mão do meu atrevimento, etc. "Depois que me apartei de vós, não soube mais de mim, que para sentir saudades vossas, etc. "Depois que meus males me deram logar para tomar esta penna na mão, a empreguei em procurar novas vossas, etc. "Antes que me desculpe de meus descuídos, etc. "Antes que vos larga conta dos meus successos, etc."

Taes cousas passam-se no seculo XIX. E o povo inglez não as sabia: pelo menos eram-lhe contadas de tal modo que, em logar de piedade, sentia colera. E isto é exacto. Os males da Irlanda eram conhecidos pela voz dos seus agitadores.

Henrique de Souzellas, ao findar aquella manhã, era inteiramente outro, do que viera para a aldeia. Todas aquellas horas se haviam passado, sem que o affligissem os males habituaes, sem que nem sequer pensasse n'elles.

Tudo parecia impellir o reino a uma aniquilação inevitavel, mas foi n'essa occasião que surgiu um regenerador, um genio benefico, forte, energico, e sabio, que levara os primeiros annos da sua vida estudando os males e as causas d'elles e procurando os remedios na sua fecunda imaginação.

E o que de sua contrariedade e contumacia se pôde n'este caso verdadeiramente entender, foi que claramente lhe pesava entregar-se Ceuta aos mouros, e nos modos que sempre teve para se não acabar pareceu mui claro que a causa d'isto era, porque com a necessidade da guerra de Ceuta ocupava assi os sentidos do povo infiel, que lhe não dava lugar acabarem de poder entender e remediar os grandes males de sua tirania.

Os meus males ninguem mos adivinha... A minha Dôr não fala, anda sòsinha... Dissesse ela o que sente! Ai quem me déra!... Os males d'Anto toda a gente os sabe! Os meus... ninguem... A minha Dôr não cabe Nos cem milhões de versos que eu fizéra!...

Alheio e pouco propenso á metaphysica, não o namoravam as transcendentes questões de philosophia, que preoccupam doentiamente as intelligencias da época; todo votado á contemplação da face positiva da vida, se não se arroubava, como os exaltados optimistas, a considerar nos destinos futuros da humanidade, evitava tambem o estorcer-se nas garras do demonio da hypocondria, como se estorcem tantos, a quem prolongadas meditações sobre os males que perseguem o homem acabam por envenenar o pensamento.

Que pena póde ser tão certa e dura, Que possa ser maior que meu tormento? Ou como receará meu pensamento Os males, se com elles mais se apura? Que grande variedade vão fazendo, Frondelio amigo, as horas apressadas! Como se vão as cousas convertendo Em outras cousas várias e insperadas!

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