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Atualizado: 12 de junho de 2025
Porem a Deoſa Cipria, que ordenada Era pera fauor dos Luſitanos Do Padre eterno, & por bom genio dada Que ſempre os guia ja de longos annos. A gloria por trabalhos alcançada, Satisfação de bem ſofridos danos, Lhe andaua ja ordenando, & pretendia Darlhe nos mares tristes alegria.
E, feito isto, ficava realisado o grande sonho britannico: posse absoluta da estrada das Indias; John Bull fazendo sentinella a todas as portas succesivas que conduzem ao seu imperio do Oriente: á entrada do Mediterraneo, Gibraltrar e o seu rochedo inexpugnavel; no Mediterraneo, Malta e Chypre, duas ilhas, dois collossaes depositos de guerra: á entrada do canal, Port-Said; ao fim do canal e á bocca do Mar Vermelho, Suez; á beira do Golfo Persico, Aden; e d'ahi por deante as suas esquadras varrendo os mares...
E em quanto as carroagens esperam ou rodam em volta de nós, os cavalleiros passam, e as toilettes scintillam, a pobre natureza ao longe, nas collinas, parece envergonhada na sombra das suas arvores, na humildade dos seus limos e dos seus musgos, porque ella é verdade que tem os altos montes e os fundos mares, tem o Niagara e o Etna, mas não tem os braceletes de Sampere, as luvas de oito botões, e as rendas de Malines!
Uma mulher formosa como os anjos, mas tendo na fronte pallida não sei que inexprimivel sêllo da maldição divina, ergueu-se, como se fosse sustentada por azas invisiveis, até á superficie dos mares. Cerrou-se de novo o abysmo, e as ondas purpureadas pelo reflexo dos cirios estenderam por cima d'essa mysteriosa egreja o seu liquido docel.
E eu, que amo a civilisação moderna, eu que beijo com a alma as máquinas, Eu o engenheiro, eu o civilisado, eu o educado no estrangeiro, Gostaria de ter outra vez ao pé da minha vista só veleiros e barcos de madeira, De não saber doutra vida marítima que a antiga vida dos mares!
Canto primeiro. As armas, & os ba- rões aſsinalados, Que da Occidental praya Luſi- tana, Por mares nunca de antes na- uegados, Paſſaram, ainda alem da Taprobana, Em perigos, & guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana. E entre gente remota edificarão Nouo Reino, que tanto ſublimarão.
D'aquelles, durante os quaes o céo, uniformemente pardo, parece desfazer-se em agua, e a chuva cae sem interrupção e com uma teimosia e constancia impacientadoras; d'aquelles em que a terra saciada rejeita já a agua que recebe, a qual escorre nos declives, transborda dos algares, e encharca-se nos terrenos baixos, transformando em brejos as lezirias; em que as lufadas do sul vergam e torcem os ramos, melancolicamente despidos, dos álamos e sobreiros, e emprestam aos pinheiraes a voz dos mares; em que os campos se mostram desertos, a noite se anticipa, e tão densas nuvens cobrem o firmamento, que parece tomar-nos a persuasão de que nunca mais o veremos com as suas formosas vestes de azul.
Lembram-lhe a India, os templos monstruosos, com seus deuses terriveis, singulares, as arvores de fructos venenosos, as bastas selvas, os gentis palmares! Lembram-lhe os tigres ruivos, sequiosos, que vão beber a rios como a mares, e pelas noites immortaes, eternas! o luar nas figueiras das cisternas
Aſsi dizia, & todos juntamente, Hũs com outros em pratica fallando, Louuauão muito o eſtamago da gente, Que tantos Ceos & mares vai paſſando, E o Rei illuſtre, o peito obediente, Dos Portugueſes, na alma imaginando. Tinha por valor grande, & muy ſubido, O do Rei que he tam longe obedecido.
Chama o Rei os ſenhores a conſelho E propoẽ lhe as figuras da viſam, As palauras lhe diz do ſancto velho, Que a todos forão grande admiração: Determinão o nautico aparelho Pera que com ſublime coração Vaa a gente que mandar cortando os mares A buſcar nouos climas, nouos ares.
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