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Atualizado: 3 de junho de 2025
Onde estará o groom da tua ballada, ó Gonçallinho? perguntou o Leotte. Nos intermundios de Epicuro... respondeu o Athayde. Em cascos de rolhas... commentou o Vasconcellos.
Mulher capaz de satisfazer o ideal de um brazileiro, que a idade principia a tornar decadente. Disse-me a Rosa, que está de serviço á brazileira, que elles irão jantar á mesa redonda. Estás n'um sino, Leotte! Pois bem! Veremos isso. Quando chegamos á mesa, contamos onze talheres. A informação fornecida pela Rosa era, pois, exacta. D'ahi a pouco tempo, o brazileiro e a mulher entraram.
Has de contar, intimou o Leotte, aquelle caso do principe das Caldas de Vizella, que uma noite te ouvi no Gremio. Ah! esse era o principe Piratinino. Não é um conto... de réis; mas é um conto de principe. Bem, já temos dois contos, disse eu. E tu, propoz o Athayde, dirigindo-se a mim, tu, que andas sempre com as mãos na massa, é que has de abrir o torneio.
Ó diabo! cala-te lá com essa chorata pelas mulheres! replicou o Vasconcellos. Póde ser que o acaso te depare em Cintra alguma boa fortuna. N'este tempo! objectou, desconsolado, o Leotte. Se fosse no verão! O verão tambem tem seus inconvenientes. Ha mais espiões, mais fiscaes da moralidade publica. Leve o diabo tristezas. Toca a divertir, rapazes. Olhem lá! gritou o Gonçallinho. Que é?
E de dia ou á noite, sentados em Collares, em Seteais ou nas cadeiras do Victor iremos contando o nosso Decameron, respirando um bom ar, e um pouco de alegria, pelo menos... O Decameron! exclamou o Leotte. Sabem acaso vocês que os fugitivos da peste negra de Florença eram sete mulheres e tres homens? Isso comprehende-se.
Como se tratava, porém, de um divertimento, de uma partie de plaisir, como lhe chamava o Leotte, aconteceu que, á hora marcada, apenas faltou um, o Callixto, cuja falta, aliás, foi tida como de bom agouro, visto chamar-se elle Callixto.
No dia seguinte, quando saímos do hotel depois de almoço, era quasi uma hora da tarde. Convencemo-nos mais uma vez de que não ha nada tão bom para gastar o tempo... como não ter nada que fazer. Fomos a Collares, em burro. Só o Leotte pediu licença para ficar. Concedida; sob condição de que daria conta ás côrtes do uso que fizesse d'esta auctorisação legal. O Leotte traz grande empresa entre mãos.
O seu numeroso amigo Leotte, em agradecimento da dedicatoria, pegou no Maldonado ao collo. Uma ovação! A breve trecho, o relogio do Victor dava meia-noite. Mas então, apostrophou o Gonçallinho, a gente ha de ir-se embora sem ouvir os rouxinoes?! Vozes, ao levantar da feira: Amanhã! Amanhã! O Gonçallinho Jervis disse-me que ia para o seu quarto escrever. O que vaes tu escrever, meu lyrico?
Quando, findo o jantar, viemos para o salão do Victor, soubemos que o nosso amigo Leotte tinha descoberto no hotel uma criada originalissima. Uma fidalga extraviada do grande mundo! disse-nos elle. Como assim?!
Madame Araujo achou infinita graça á historia dos jornaes, e o brazileiro, por esta vez ao menos, tambem pareceu achar graça de conta propria. O Leotte estava visivelmente picado com o triumpho que o Saavedra obtivera na presença d'essa mulher, cuja toilette denunciava um certo habito de existencia mundana, que elle queria explorar.
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