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Atualizado: 22 de junho de 2025
Luiz da Cunha, com esta resposta, lançou a sonda ao coração da viuva. O que ella lá encontrou, não o sei eu; mas que Marianna fez um gesto de resentimento, isso foi um facto, que não escapava á fina observação de Luiz da Cunha, nem á do leitor ou leitora, que são pessoas das muito raras, que eu conheço, com vista dupla para lêr um coração na ruga repentina da testa, ou no ligeiro morder do labio.
Deixae, deixae passar o homem forte, O ungido do Senhor; Se a cruz que arrasta agora é cruz de morte Tambem é cruz de amor! Deixae! na praça o povo agglomerado Vomita a injuria alli; E elle, sereno o rosto e resignado, Olha o céo, e sorri. Sorri... não fero riso de despreso Que ao passar pelo labio perde o encanto, Mas riso que transluz por entre o pranto Ao que da cruz de amor arrasta o peso.
São os corações, que reçumam oleo em certas caras estupidas... por exemplo... olha este homem redondo, que aqui está, com as palpebras em quatro refêgos, com os olhos vermelhos como os d'um coelho morto, com o queixo inferior pendente, e o labio escarlate e vidrado como o bordo d'uma pingadeira, orvalhada de banha de porco... Esta cara não te parece um grande rijão?
O homem é, desde o seu principio, a victima da culpa com o labio collocado no calix da agonia. A vida sobre a terra é uma interminavel expiação. Eu pago pelos crimes de meu pai, meus filhos expiarão meus crimes, e o ultimo ser vivo da animalidade intelligente será o holocausto do primeiro homem criminoso.
O orador: Retiro a dessoante phrase, que impensada destilei do labio, e ao ponto me revêrto. Sem a sciencia de Porta e de Blumenbache toda a penalidade saírá vêsga, bestial, e infernalissima.
Eu sou bem como a flor que não descerra Em clima alheio. Que importam teus encantos? Não és, terra do exilio, a minha terra. Renasço, amigos, vivo! Ha pouco ainda Disse ao viver: «Afunda-te no nada!» E já, bem vêdes, surjo á luz dourada, No labio o rir, no peito esp'rança infinda! Ah, flor da vida! flor viçosa e linda!
Foi uma paixão louca, ardente, doentia, E o nosso triste poeta, a sorrir e a cantar, A cantar e a sorrir, todas as noites ia Envolver Leonor num manto de luar. Quantos beijos d'amor, humidos, vagarosos, Pondo ás vezes no labio um lenço de Bretagne! Eram beijos sensuaes, vermelhos, capitosos, Como o estrepido audaz do vinho de Champagne!
Eu punha no teu labio a nota quente A musica vibrante dos desejos, Poisava-te no collo branco, ardente, O poema rendilhado dos meus beijos. Ao intimo contacto d'esses beijos, Erguia-se em volutas de serpente A curva delicada, alvinitente, Das tuas fórmas, tremulas de pejos. Senti então, allucinado e mudo, O élo dos teus braços de velludo Cingir-me contra a carne feiticeira.
Na Allemanha encontram-se calices do XII seculo que têem o exterior da taça inteiramente coberto de medalhões, de esmaltes, de pedrarias e de filigranas; estes ornatos são apenas interrompidos por um pequeno espaço semi-circular destinado para o padre applicar o labio inferior durante a communhão.
Então, os corvos retomaram o seu lugar, com ruído; os chacais, assombrados, pararam; e o abutre mais velho caminhou para a cabeça loira de Vamiré. A cabeleira, esparsa nas faces, velava um tanto os olhos; o grande bigode fulvo estremecia ao passar do hálito febril; uma espécie de riso provocante soerguia o lábio, entre a resignada tranquilidade dos vincos da boca.
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