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Atualizado: 27 de julho de 2025


Depois, passando o braço de revés pelos olhos, enxugou as lagrymas e ergueu-se. A resolução que tomára era a de um desesperado que vae suicidar-se. "Aqui estarão, senhora, murmurou elle os dous mil maravedis quando os quizerdes. Procurarei obte-los; mas ficarei perdido. Agora podeis dar ordem á vossa partida." "Adeus, meu mui honrado D. Judas: disse D. Leonor sorrindo.

E da linha do horisonte, que recortava-se muito distante sobre o azul escuro do ceu, levantava-se vagarosamente a noite, magestosa e tranquilla em sua imponencia seductora. O velho enxugou as lágrymas e começou a falar. Como sabes, tinhas dois dias quando tua santa mãe nos faltou.

*Magdalena*. Como se chama? *Romeiro*. O seu nome nem o da sua gente nunca o disse a ninguem no captiveiro. *Magdalena*. Mas emfim, dizei vós... *Romeiro*. As suas palavras, trago-as escriptas no coração com as lagrymas de sangue que lhe vi chorar, que muitas vezes me cahiram n'estas mãos, que me correram por éstas faces. Ninguem o consolava senão eu... e Deus!

Dizendo isto, o infante fez um aceno aos sobrinhos do legado, que com muitas lagrymas se despediu delles, e sósinho seguiu o caminho da terra de Sancta Maria. D'ahi a quatro mezes D. Colleima dizia missa pontifical na capella-mór da de Coimbra, e os sinos da cidade repicavam alegremente.

"Não te afllijas, Leonor: disse D. Fernando, apertando-a ao peito. Que nunca mais eu o veja, e viva, se podér, em paz!" Mas as lagrymas correram ainda com mais abundancia e amargura. O resto daquelle dia foi triste: triste o banquete e o sarau. A atmosphera em que respirava a nova rainha tinha o que quer que era pesado e mortal, que resfriava todos os corações.

E tu, Joanna, tu, pobre innocente, e desvallida criancinha, tu apparecias-me no meio de tudo isso, extendendo para mim os teus bracinhos amantes como no dia que me despedira de ti n'esse fatal, n'esse querido, n'esse doce e amargo valle das minhas lagrymas e dos meus risos, onde so me tinham de correr os poucos minutos de felicidade verdadeira da minha vida, onde as verdadeiras dores da minha alma tinham de m'a cortar e destruir para sempre...

Devo acaso apaga-lo do registo em que conservo a memoria delles, e em que o tinha escripto?" "Pódes apaga-lo: replicou o rude fakih pódes, até, rasgar todas as folhas brancas que restam no livro. Kalifa! vês estas faces sulcadas pelas lagrymas? vês estas palpebras requeimadas por ellas?

Que ferreo coração esquece a terra, Que lhe escutou os infantís vagidos, E lhe bebeu as lagrymas primeiras, Preludio a tantas que no curto espaço Da vida ha-de verter? Quem, nunca, esquece O tecto paternal, embora adeje Ao redor delle o medo de tyrannos?

Oh, talvez, como o vate, ainda algum dia Terei de erguer á Patria hymno de morte, Sobre seus mudos restos vagueiando! Sobre seus restos? Nunca! Eterno, escuta Minhas preces e lagrymas: se em breve, Qual jaz Sião, jazer deve Ulissea; Se o anjo do extermi­nio ha-de risca-la Do meio das nações, que d'entre os vivos Risque tambem meu nome, e não me deixe Na terra vagueiar, orpham de Patria.

Quem não sabe brandir o ferro, cede; deixa-o reinar." "Tens razão, Leonor! disse D. Fernando, enxugando as lagrymas e alçando a fronte nobre e formosa, onde se pintava a indignação. Serei filho de D. Pedro o cruel; serei successor de meu pae.

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