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Atualizado: 24 de maio de 2025
Toda a modificação nas linhas constructivas ou nos motivos ornamentaes d'esse typo passou, por effeito de tal dogma, a qualificar-se de decadencia. Capellas imperfeitas, decadencia! Claustro dos Jeronymos, decadencia! Egreja de Christo e de S. João em Thomar, decadencia! Santa Cruz e S. Marcos, em Coimbra, decadencia! Decadencia emfim toda a obra architectonica da época manoelina.
Não fizeram caso dos argumentos, e levaram para os Jeronymos uns ossos quaesquer. Consulte-se o consciencioso livro do illustrado sr. Padre Sebastião de Almeida Viegas A verdade acerca dos ossos de Luiz de Camões. Pag. 36, lin. 7 *Palacio do Arco de Almedina* A casa do Arco de Almedina, em Coimbra, ainda hoje é denominada dos Castilhos pela ter habitado esta familia muitos annos.
Luciano Cordeiro em que se transporte para o edificio annexo á egreja dos Jeronymos o archivo da Torre do Tombo, e tão pouco em que se remova da egreja o exercicio parochial do culto. Por complexas razões, que não vem para aqui desenvolver, eu votaria por que, em vez do archivo da Torre do Tombo se estabelecesse o museu naval no edificio dos Jeronymos.
O mosteiro dos Jeronymos em Belem, obra prima da architectura média entre ao néo-gothica e a da chamada do renascimento, edificio magnifico de uma epocha de transição na arte, como Sancta Sophia de Constantinopla o é de uma epocha analoga, foi deturpada, não nos importa por quem, e o seu maravilhoso claustro ludibriado com tapumes caiados e convertido em dormitorios forçamente humidos e malsãos.
Da extraordinaria associação d'estas ideias, mal definidas e reflectidas, então, nem mais definidas, nem reflectidas melhor até hoje, derivaram as obras que se teem ido fazendo e desfazendo desde 1863, sob as denominações improprias até ao absurdo, de «restauração» e de «reconstrucção» dos Jeronymos: tão pouco «reconstrucção» que começaram por desfazer a continuidade do Monumento; tão pouco «restauração» que demolindo grande parte do que existia, e até do que era mais que provavel que existisse desde a fundação primeira, foram essas obras ensaiando, sem estudo e por phantasia, o que não podera ser a traça e o aspecto originario, nem, em tempo algum, a fabrica integral e harmoniosa do edificio na sua intenção e na sua significação singular.
Os Jeronymos são abrigo casual dos grandes, poucos, que ali repousam. De resto o futuro Pantheon de Portugal será o sempre novo e já lendario templo de Santa Engracia! Porque foi para ahi que a primeira assembléa do regimen mandou que a Nação os fizesse conduzir, de par de outros que o tempo fosse glorificando .
N'estas abobadas as nervuras bifurcam-se, ramificam-se e encruzam-se em todos os sentidos, de maneira a figurar um verdadeiro tecido, como está representado na surprehendente abobada do cruzeiro da egreja monumental dos Jeronymos em Belem. Todos os pontos de intersecção das nervuras estão regularmente ornados de esculpturas. Perfis das nervuras nas abobadas ogivaes.
De egual arte, tambem os seus ossos não crescem pelo facto de de lhos semearmos nos Jeronymos, ou no casarão de Santa Engracia, embora natural fosse que para qualquer dos dois monumentos a Nação os conduzisse, se, melhor e mais correctamente, lhe não pertencesse zelar a sua derradeira vontade. Mais. Entre nós, nem sequer ha ainda senão uma indicação de Pantheon.
Guardar, conservar, reparar, amoravelmente, devotamente, taes monumentos, estes como tantos; restituir aos Jeronymos, que é o caso especial, opportuno, que nos preoccupa, a continuidade, a integridade, a conclusão panoramica, esthetica, monumental: nada mais honesto, mais digno, mais affirmativo da nossa dignidade civica e da nossa cultura moral. Mas não é tudo.
Abraçam-se e riem tanto á vontade... Abraços que levam almas dentro d'elles, Sorrizos de boccas que fallam verdade! E Anrique scisma: «Quem não te viu ainda! Ó minha Lisboa de marmore! Lisboa De ruinas e de glorias! Tu és linda Entre as cidades mais lindas, ó Lisboa!» Ó minha Lisboa! com oiros tão constantes Pelas serras e céus e pelo rio! Com seus Jeronymos dos Poetas e Mareantes!
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