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Atualizado: 28 de junho de 2025
Disse. E, perante a minha extranha falta, eu, abalado, commovido e trémulo, deixei cair das mãos carcaz e arco. Corri, e achei, postrado na agua, um joven que trajava de pelles de antilobio e usava a illustre djata dos ascetas. Mortalmente ferido, ergueu os olhos, e, cravando-os em mim, num desgraçado, dirigiu-me, rainha, estas palavras, como querendo me abrasar nas chammas da sua radiante santidade: Que offensa contra ti hei commettido, kchatrya, eu, habitante das florestas, para que recebesse a tua frecha, quando no rio eu mergulhava a bilha por que meu pai dessedentasse os labios? Os dois velhos, autores de meus dias, sem um apoio nas desertas matas, aguardam minha volta; pobres cegos! De uma só vez, com uma frecha apenas, tres seres victimaste: eu, a mãi terna, e o pai! Porquê? se nunca te offenderam? A virtude e a sciencia não produzem na terra fructo algum, segundo creio, pois que meu pai não sabe que me matas! E, dado que o soubesse, que faria, elle que nada póde, porque é cego? Assimilha-se a uma árvore sem força. para amparar outra árvore arrancada pela buída secure do lenheiro. Vai, filho de Raghú, vai, sem detença, ter com meu pai, e dá-lhe a fatal nova, antes que a sua maldição te abrase, bem como o fogo abrasa as seccas urzes. O atalho, que tu vês, leva ao retiro onde habita meu pai! fala-lhe, abranda-o, antes que te maldiga em sua colera! Mas... vem, arranca-me do seio a frecha: este dardo, cravado no meu seio, é, como um raio, ardente, e mal respiro. Arranca-me este dardo; que eu não morra com elle no meu peito. Eu não sou brahmane; não te possuas do terror que inspira o assassinio de um brahmane.
A ser verdade que a sciencia, com a imposição das suas mãos escrutadoras sobre uma cabeça, pode prognosticar o que a organisação interior contem de germes intellectuaes e moraes, capazes de grande producção, se as circumstancias lhes favorecem o desenvolvimento, parece-me que, desde que essa previdente fada humana, a sciencia annunciasse uma indole poetica, a sociedade mesma deveria tomar á sua conta essa nova indole privilegiada; e a fim de a pôr no mais seguro caminho para os seus destinos, fazel-a crear, o mais que possivel fosse, no seio da Natureza, sobre a terra larga que produz, ri, e canta, e debaixo do ceo que inspira, brilha, enamora, e enleva.
Esta agonia sem grandeza; esta lucta de mesquinhos, de baixos interesses, lembrando a germinação e o fervilhar de vermes na putrefacção de um cadaver querido; esta inconsciencia de perigos imminentes; esta ignorancia universal de todas as forças e elementos que, ou conjugados ou antagonicos, hão de fatalmente ter uma influencia capital no modo de ser organico da sociedade portugueza; este risonho cynismo que anima as classes dirigentes e lhes inspira todas as manifestações da sua actividade ou da sua inercia; este quadro desolador de um paiz que lucta pela vida, é verdade, mas que perdeu todas as energias materiaes ou ideaes, por meio das quaes uma vida se conserva arrancava-lhe expressões de uma tão inconsolada tristeza, como eu me não recordo de as ter ouvido a mais ninguem.
Não ha mãe cujo instincto a não advirta de que estamos fallando verdade. Até a escolha da boneca é uma cousa importante! Uma boneca esplendidamente vestida, de chapéu com flores, de luvas e cabellos d'ouro annellados, inspira um certo assombro, e depois uma certa inveja. Uma boneca de trapos, estupida, inerte e molle causa desdem e antipathia.
Ora e, se Deus existe, Tão horroroso e triste Que pódes temer? Nada! Desfruta descançada O extasi, o enleio Em que eu já saboreio O jubilo dos céos! Deixa-me n'esse olhar Vêr como a lua assoma... Sim, deixa no aroma, Que a tua bocca exhala, Vêr como a rosa falla Quando a aurora a inspira... Vêr como a flôr suspira Por vêr o sol raiar!
Luz d'amor e de fé! que inspira alento A nossos corações! Unica luz, á qual se mede o fundo D'esse concavo mar... d'esse outro mundo... D'esse mundo de soes! Porque se ao sol deveis fructos e flôres, Á lua deveis mais, deveis amores... Deveis... como direi? Esta entranhavel, vaga saudade De não sei que melhor realidade, Que o mundo que se vê...
Todos os espiritos que se applicam ao estudo dos caracteristicos que prenunciam as evoluções da liberdade, comprehendem, tanto em Portugal como já hoje fóra de Portugal, que está eminente sobre nós uma d'essas grandes transformações politicas que apparecem nos paizes livres sempre que todas as questões que serviam para delimitar o campo dos differentes partidos se acham liquidadas, e que o progresso não inspira a creação de novas questões que sirvam de base para novos partidos.
«Cheguei áquelle excesso, em que parece que o coração não vive senão do que é de outrem, do que o amor, que inspira e domina tudo, quer dar-lhe quasi por esmola!
Quando, e como acordei d'aquelle estado, Não t'o posso dizer; sei que a meus olhos O espirito infernal se convertêra Na figura gentil de um bello moço Alto, airoso, elegante, e delicado. «Olha bem para mim, tornou sorrindo; Inda te inspira horror o meu aspecto?
Não o intimide a ideia do degredo, senhor Simão. Viva, faça por vencer-se, e será feliz! O seu silencio, por piedade, senhor... atalhou o degredado. Bem sei que é cêdo ainda para planisar futuros. Desculpe á sympathia, que me inspira, a indiscrição. Mas aceite um amigo n'esta hora atribulada. Aceito, e preciso d'elle.... Marianna! chamou Simão Venha aqui, se este cavalheiro o permitte.
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