Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 24 de junho de 2025
Sem elle, que a luz fugindo, Se troque em nocturno horror; Sem elle, no céu, na terra Só conheço acerba dor!» Assim no sangue e na mente Furia insana lhe fervia: Cruel chamando ao Senhor, Mil blasphemias repetia. Desde o sol brilhar no oriente Até que o céu se estrellava, As mãos, louca, retorcia, O brando seio pisava.
Só quando o Vate he cinza, o Muito he nada, Por elles se interéssa o Mundo ingrato; Na gloria estéril de Epitafio triste Solidos bens o Barbaro compensa: Contradictoria Humanidade insana! No insensivel sepulcro os Sabios honra, E os Sabios não remio na desventura! Quaes elles forão diz, não diz, qual fôra: Nas almas frias o remórso he mudo. Ai dos Alumnos meus!
Meu ser evaporei na lida insana Do tropel de paixões, que me arrastava, Ah! cégo eu cria, ah! mísero eu sonhava Em mim, quasi immortal, a essencia humana: De que innumeros sóes a mente ufana Existencia fallaz me não doirava! Mas eis succumbe a Natureza escrava, Ao mal, que a vida em sua origem damna.
O constellado azul dir-se-ía um sanctuario! Havia aquelle albergue apenas solitario, E frio o pobre lar! E o rude agonisante, o triste moribundo Que em breve ía partir; abandonar o mundo; Os seus deixando sós, na terra, sem ninguem, Talvez ao presentir o fim da insana lida Soltasse maldicções, ainda, contra a vida E contra nós tambem!
Mas desta sorte o Gama respondia: 104 "Ó tu, que só tiveste piedade, Rei benigno, da gente Lusitana, Que com tanta miséria e adversidade Dos mares experimenta a fúria insana; Aquela alta e divina Eternidade, Que o Céu revolve e rege a gente humana, Pois que de ti tais obras recebemos, Te pague o que nós outros não podemos.
Oh que fadiga Com diligencia insana procurada, Que a homens contra homens volve, e obriga, E que faz a Republica turbada! Grande fome, alta sede do Thesouro, Que motivas o odio, a vil surpreza, Só por fartarte hydropica no ouro, Atropellando as leis da natureza! De immortal fome, ah Tantalo ambicioso, Tanto mais farto, quanto mais sequioso!
Eis vem deſpois, o pay, que as ondas corta Co reſtante da gente Luſitana E com força & ſaber, que mais importa, Batalha da felice & ſoberana: Hũs paredes ſubindo eſcuſam porta, Outros a abrem, na fera eſquadra inſana, Feitos farão tão dinos de memoria, Que não caibão em vêrſo, ou larga hiſtoria.
Hum natural desejo tinha acceso D'algum ditoso e doce pensamento, Que m'illustrasse a insana mocidade. Tornava do anno ja a primeira idade; A revestida terra s'alegrava, Quando o Amor me mostrava De fios d'ouro as tranças desatadas Ao doce vento estivo; Os olhos rutilando lume vivo, As rosas entre a neve semeadas; O gesto grave e ledo, Que juntos move em mi desejo e medo.
Lembrei-me então da minha vida insana, De quanto sonho lindo anda desfeito Nos intimos arcanos do meu peito, Co'o tropel das paixões da vida humana!... E as lagrimas cahiram-me uma a uma Sobre esses bens que a Terra e os ceus inspiram, E ao contacto das coisas se extinguiram Como aereos balões feitos d'espuma!
Mas eu sempre porfio Cada vez mais na minha teima insana. Tendo livre alvedrio, Não fujo o desvario; Porque este em que me vejo Engana co'a esperança o meu desejo. Oh quanto melhor fôra que dormissem Hum somno perennal Estes meus olhos tristes, e não vissem A causa de seu mal Fugir, a hum tempo tal, Mais que d'antes proterva, Mais cruel que ursa, mais fugaz que cerva!
Palavra Do Dia
Outros Procurando