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Mais que o homem feliz! Quando eu no valle Dos tumulos cahir; quando uma pedra Os ossos me esconder, se me fôr dada, Não mais reviverei; não mais meus olhos Verão, ao pôr-se, o sol em dia estivo, Se em turbilhões de purpura, que ondeiam Pelo extremo dos céus sobre o occidente, Vai provar que um Deus ha a estranhos povos E além das ondas trémulo sumir-se; Nem, quando, do cimo das montanhas, Com torrentes de luz inunda as veigas: Não mais verei o refulgir da lua No irrequieto mar, na paz da noite, Por horas em que véla o criminoso, A quem íntima voz rouba o socego, E em que o justo descança, ou, solitario, Ergue ao Senhor um hymno harmonioso.

A maldicção de Deus vestiu-lhe a vida De padecer e lagrymas. Ignoto Será ao mundo que surgiu na terra O genio de um cantor, bem como planta Morta apenas saída á flor do solo, Ou como a aragem da manhan, que passa Antes de o sol nascer, em dia estivo. E que importa essa gloria ao dono della? Esse fructo do Asphaltite que encerra Senão cinza em involucro formoso?

Mais que o homem feliz! Quando eu no valle Dos tumulos cair; quando uma pedra Os ossos me esmagar, se me fôr dada, Não mais reviverei: não mais meus olhos Verão o pôr do sol, em dia estivo, Se em turbilhões de purpura, que ondeam Pelo extremo dos céus sobre o occidente, Váe provar que um Deus ha a estranhos povos, E alem das ondas tremulo sumir-se; Nem, quando, do cimo das montanhas, Com torrentes de luz inunda as veigas: Nem mais verei o refulgir da lua No irrequieto mar, na paz da noite, Por horas em que véla o criminoso, A quem íntima voz rouba o socego, E em que o justo descança, ou, solitario, Ergue ao Senhor um hiymno harmonioso.

A purpura da aurora, como lavareda enorme, desfizera-se em particulas de luz, que ondeavam no declive das montanhas, e se distendiam nas planicies e nas varzeas, como se o anjo do Senhor, á voz de Deus, viesse desenrolando aos olhos da creatura as maravilhas do repontar d'um dia estivo. E nenhuma d'estas galas do ceu e da terra enlevava os olhos do moço poeta!

Cortada em rapido declive sobre a beira da agua, em meio á floresta densa, abandonada de todos, uma clareira fazia-se abrupta e essa clareira era um cemiterio, um pequeno campo santo solitario e melancholico, sympathico todavia, salpicado de cruzes toscas e negras! A bordo, alegres conversações travavam-se aqui e ali, sob o oiro refulgente do sol no estivo desabrochar das claras horas diurnas.

Hum natural desejo tinha acceso D'algum ditoso e doce pensamento, Que m'illustrasse a insana mocidade. Tornava do anno ja a primeira idade; A revestida terra s'alegrava, Quando o Amor me mostrava De fios d'ouro as tranças desatadas Ao doce vento estivo; Os olhos rutilando lume vivo, As rosas entre a neve semeadas; O gesto grave e ledo, Que juntos move em mi desejo e medo.

em baixo a casa humilde que branqeja, entre os alegres plátanos e o templo, quasi que pasma, e se entristece e encolhe, de ver em torno a solidão tão vasta. Como que está pedindo... ao menos bosques; não tem outros jardins, outros passeios, que offereça a seu dono, o Pastor vosso. Preparae desde para o futuro sombras novas aos novos successores, e refrigério estivo ás cans do velho.

Palavra Do Dia

vagabunda

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