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Vê-se de longe o palacio do commendador Belchior; e lá ao pé, no interior do palacio, as pompas da architectura e das decorações desapparecem deslumbradas pelo que ha de immortal nas obras humanas: a virtude.
Acreditava na immortalidade da sua alma, acreditava em Deus e acreditava na justiça a imagem immortal da perfeição absoluta. E tão pouco bastou para que esse obscuro plebeu entrasse na gloria, assignalando-se immortalmente com os dois maiores actos que a homem algum foi ainda permittido commetter dar a liberdade aos negros e dar a paz á America.
Os dentes do bom Camões Sejão fieis testemunhas; Muitas vezes esfaimados Não achárão senão unhas; Depois que seus frios olhos Se fechárão no Hospital Logo as Filhas da Memoria Lhe erguêrão Busto immortal; De que serve honra tardia? Bem sei, que o rifão vem torto; Mas faz lembrar a cevada, Que se deo ao asno morto;
Foi, todavia, essa corrente de reforma do theatro pela imitação da comedia classica que produziu essa obra immortal de Ferreira, a Castro, a primeira composição dramatica moderna, que reproduz o que existe de mais sublime e pathetico em um quadro de historia nacional, como escreve Andrade Ferreira.
E a sua imagem lembra a imagem de um destino de pureza e de amôr que segue, passo a passo, este Sonho immortal como um Cysne divino. Dêste relogio belga, enorme, branco e triste, tombam as horas como folhas mortas. Por uma tarde outomnal, triste de spleen e folhas mortas: Em cada vaso negro ha um lirio nobre e triste.
A Companhia tinha o privilegio de vender vinho em tres leguas de redor da cidade em 1760 em quarto; tinha o exclusivismo do fabrico da aguardente no Minho, em Traz-os-Montes, na Beira. Os proprietarios, como eram contrarios á Companhia, só podiam vender uma certa quantidade de vinho, fixada pela Companhia, e eram obrigados, sob penas graves, a declarar a quem o vendiam. Immortal legislador!
A Batalha tem sido constantemente, desde a primeira apparição da Abobada no Panorama, até hoje, o grande livro de marmore, o immortal poema, a Divina Comedia portuguesa, a triumphante affirmação da nacionalidade independente, definitiva, fundada pela vontade do povo, pela espada do mestre de Aviz, pela lança de D. Nuno Alvares Pereira e pela penna de João das Regras.
No seu afan de salvar eternamente as creaturas, de «ser tudo para todos, para ganhar a confiança de todas as almas», não tinham remedio os discipulos do Navarro immortal sinão multiplicar os pontos de contacto com o seculo, afim de se insinuarem em todas as classes e em todas ellas dirigirem a vida, collimando a eternidade.
Como, porém, quando a alma nos sáe da carne, deverá levar comsigo todas as suas affeições, ter-vos-hei junto de mim no Paraizo. O céo é o verdadeiro lugar do amor, e n'esta esperança immortal repousa docemente o meu coração. E, emquanto andarmos ambos sobre a terra, as nossas orações e os nossos votos juntar-se-hão no caminho do céo...
Onde ha tradições historicas de tão subido valor como as que recordam as proezas do immortal infante D. Henrique e a heroica abnegação do Santo Infante D. Fernando, aquelle emblema é como um incentivo para que a nação que tem tão glorioso passado, não descure quaesquer elementos conducentes a manter alli seu renome a par de outras que menos fizeram pelo passado, mas que mais ambicionam no presente.
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