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Atualizado: 13 de junho de 2025
E em baixo, á beira da estrada que iamos seguindo, cada vez se avisinhava mais de nós a egreja do Senhor da Pedra, denunciando logo na sua construcção a mão dadivosa de D. João V. E o nosso apetite, espicaçado pela agua das Caldas, ia cantando gloria antecipada em honra do almoço de Padre Antonio. Não era assim, Carrilho? Entrámos a velha porta do castello, que conserva o seu feitio antigo.
O correr da narrativa mostrará quem sam estas gentes de quem falo agora muito lacònicamente, e que deviam ser meus socios na longa viagem que ìamos emprehender a traves de um deserto desconhecido, porque, deixando o caminho das caravanas, ìamos traçar uma nova estrada. CAP
Ajoelhada deante de mim, tinha a inteira dignidade d'uma rainha. Ás vezes, quando as bellas noites do outono eram mais balsamicas e suaves que as do estio, fugiamos da cidade, como aves cansadas do calôr do dia. Hombro com hombro, recostados ao respaldo d'uma carruagem fechada, com as mãos inlaçadas silenciosos, iamos ao bosque buscar um pouco de ar, de silencio, e de solidão.
Entre dois cidadãos um casado, outro solteiro, um pobre outro rico que soffrem a mesma pena, onde é que está a egualdade? Divagando, porém, iamos fugindo do nosso caminho. Voltemos ao romance. A policia não afrouxára nos seus esforços. Indagou, correu, perguntou. Ao cabo de uma semana, estavam seis individuos dados por suspeitos.
Iamos no emtanto caminhando, através dos regimentos mais immoveis que bronzes, para espaço vasio diante da cubata real, onde havia como de manhã uma fila de escabellos d'honra. E ao mesmo tempo outro grupo, com um brilho e ruido d'armas, sahia da aringa real.
O menino sabe aquella nesga de campo, que eu tenho ao pé dos açudes e o palheirito que fica ao lado? Bem sei. Pois foi essa a minha primeira casa. A Luiza, com quem por esse tempo casei, trabalhava tanto como eu, e assim iamos vivendo, sabe Deus como, mas pagando pontualmente o nosso aluguel e sem ficar a dever nada na tenda. O meu senhorio era um homem muito rico e muito de bem.
Pois é verdade... Ia-me encontrar com o allemão; e então para espairecer um bocado, porque emfim uma distracção sempre é necessaria quando se anda a viajar, iamos tomar um café... Que lá isso, sim! Lá café fazem-n'o os turcos que é uma perfeição! Bom cafésinho, hein? acudiu padre Pinheiro, chegando a cadeira para mim com interesse sôfrego. E forte, forte? Bom aroma?
O professor dizia a minha mãi que eu tinha certa vivacidade intellectual, e que me devia destinar para um curso superior. De dia estudava as minhas lições; á noite lia a Biblia á mesa do chá. Iamos poucas vezes ao theatro. As noites de nossa casa eram tristes. Meu pai jogava com alguns amigos; minha mãi seroava; eu lia, e a criada rezava ao som da minha leitura.
Ás 11 horas do dia penetravamos em plena floresta. O tigre devia ser encontrado n'uma clareira conhecida. Iamos calados, vergando ao peso implacavel do sol, entre palmeiras, tamarindos, espessuras profundas, n'um ar suffocado, cheio d'aromas acres.
Mas não ignorando taes precedentes, e conhecendo que o estudo que iamos apresentar ao público não deixaria de nos acarretar a má vontade do autor da História da Litteratura Portugueza, nem por um momento hesitamos em levar a bom termo o nosso trabalho, tendo em atenção tam sòmente que se tratava de desfazer uma lenda, estúpida como tantas outras lendas, que privava de parte da glória a que tinha jus o nome aureolado de um dos maiores poetas portuguêses, o delicado e inditoso Bernardim Ribeiro, o nosso querido Bernardim.
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