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Atualizado: 7 de outubro de 2025


Amaste a beleza sempre com loucura: nas nuvens, nos maquereaux, nas pupilas das jóias, nos crepúsculos... Ensinaste-me o desprêso sem palavras, a dor sem confidência, feita orgulho. Deixa beijar-te ainda as mãos geladas.

Amei. Muito longe... Mas tudo perdi! tudo perdi!... Não fales! oh não fales! não me lembres!... Se tu amaste e soffreste nada é perdido. As tuas mãos estão geladas, mas as minhas ardem. Eu não sinto o frio... me sinto de rastros, pequenina e perdida... Oh doe-me e tenho pena de mim. Tu para que falas? De que serve a gente lembrar-se? Para chorar?

E admiradissimo, Humboldt accrescenta: «esta adivinhação que proclama, apesar da ausencia de tantos élos intermediarios, uma ligação continental entre o Brazil e as terras geladas do Lavrador é muito surprehendente

Ave-Marias!... Mesmo quando não se é crente, áquella hora da tarde o coração fica cheio de não sei que terna e piedosa uncção mystica... Fundeámos no ponto em que o rio se divide em dois braços ou pequenos confluentes, e ahi passámos a noite inteira, essa longa e tristissima noite de inverno. Frio de rachar. As aguas do rio, pardas e barrentas, estavam quasi geladas.

Mas que vida! Oh! antes a morte o tivesse envolvido nas suas trevas geladas; antes houvesse nascido sem aquella luz do talento, que é sempre a predestinação do martyrio. A praça estava deserta, e os dois partiram enleiados n'esta conversação. Chegaram á officina do relojoeiro.

O médico veio, aconselhou cautela, receitou. Teve depois com o pai uma conferência larga. E foi então que o terror abriu sôbre ela as asas concavas, geladas. Não podia dormir. Levantava-se a cada instante, p'ra ver se estava bem coberto, se tomara o remédio, p'ra senti-lo. A tosse dêle feria-lhe tambêm o peito; transia-a tôda, como um dobre. Vestia-se

Então o Morto, que aperta sempre uma contra a outra as mãos geladas, como se tivesse vontade de maltratar, clama: Acho que é poeta! Dizem que é poeta!... E em torno pega-se o riso feroz como um mar que sobe. As mulheres, que foram sempre maltratadas, chegam-se rôtas, tisicas, razas como o chão:

Abriam, simultaneamente, as grandes flôres geladas e luminosas das lampadas electricas. Rapidos, fulgiam os americanos. Outra vez a mulher passou, mais indeciso o vulto, apenas destincto o palôr da face branca no coupé escuro. Porque teria vindo , essa mulher? perguntou Roberto, colerico. Conhecel-a?

De que me vale a mim ser puro e justo, E entre combates sempre renovados, Disputar dia a dia á mão dos fados Uma parcella do saber augusto. Se a minh'alma ha de vêr sobre si fitos Sempre esses olhos tragicos, malditos! Se até dormindo, com angustia immensa Bem os sinto verter sobre o meu leito, Uma a uma, verter sobre o meu peito As lagrimas geladas da descrença!

Deixa beijar-te as mãos geladas, de mansinho, enquanto falo... Assim. A minha febre aquece-tas: verás... Não te descerro as pálpebras. P'ra quê? Está ainda escuro. Tens saudades do sol, minha pobrinha?... A última vez, quando almoçámos na praia, ao de Leça, olhaste-o tanto que logo pensei que ias morrer... Todo o teu corpo diz adeus ao sol. A mais ninguêm.

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