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Atualizado: 13 de junho de 2025


Se um dia fazia gala, em uma reunião de pessoas distinctas, de não ter gasto até a edade de quatorze annos, outro calçado que não fosse o do seu proprio coiro, despedia, no dia seguinte, uma creada por a pobre rapariga pedir, na sua innocencia, ao carteiro, que lhe lêsse uma carta do seu noivo, por isso que sua ama não sabia lêr; agora despedia um mendigo com a seguinte blasphemia: « pedir a S. Bernardino», que na bôca dos que podem e não querem dar, substitue a supplica «queira perdoar, irmãosinho, não póde ser agora» que costumam usar os que querem e não podem; e logo, sabendo que qualquer vizinho estava doente e precisado de meios, era muito capaz de lhe mandar uma boa esmola.

O tio do official, e a mãe, que era viuva, vestiram-se de gala, dizendo esta nobre mulher aos dois filhos que lhe restavam, e estavam pranteando o irmão: Não choreis, filhos. Vosso irmão não morreu. Vós é que morrereis da morte da vergonha se vos não mostrardes dignos da sua memoria.

Tão fresca e fina, e macia, que, apesar de cansado, mergulhei com repugnancia no profundo, sombrio leito do Grand-Hotel, todo fechado de espessos velludos, grossos cordões, pesadas borlas, como um palanque de gala.

Que esta gente que faz gala Em coisa, que , contal-a, E sendo mal permittida Inda em cima acrescental-a, Teem a lingua comprida E bem deviam cortal-a. Vou pelo córrego acima, Subo á ponta do penedo; Que a vida quem a estima

A melhor de todas as recepções que tivemos, não obstante o caracter official que a revestia, foi a do Governador da Luiziania, esplendido baile no Royal Hotel, no dia 8 de Abril, ao qual compareceram todas as autoridades civis e militares da cidade em uniforme de gala.

Eram faces muito antigas, com desusadas barbas ancestraes, com cicatrizes de ferozes ferros, umas ainda flammejando como no fragor de uma batalha, outras sorrindo magestosamente como na pompa d'uma gala todas dilatadas pelo uso soberbo de mandar e vencer.

A daruos o parabem chega minha confiãça. nem toda desuanecida nem toda desconfiada. Galas tras de muitas Cores porem todas desmayadas ou seja pelo que intenta ou seja pelo que alcança Lixboa a cor de ciume e Londres a da Esperança lhe da; porem certo he que vos lhe eis de dar a gala E revestida toda de vossa grandesa e fama nam teme ser atrevida menos ser vituperada.

O typo da Viscondessa, atraz esboçado, poderá não agradar a todos, é verdade; mas é, no entanto, um typo real, perfeitamente real. Uma mulher ingenua, simples, caprichosa, sacrifica o seu coração, a sua tranquillidade, o seu amor a um elegante rapaz, filho dos restaurantes, e, como os restaurantes, viciado e corrupto. D'aqui a perdição da heroina e o triumpho do galã.

Um dos seus amantes foi D. João V, que orçava então pelos cincoenta. Tão queridas se logravam as actrizes dos fidalgos portuguezes quanto os actores eram desprezados. O fidalgo, que não tivesse uma aventura de theatro, apenas poderia hombrear em proezas de galã com algum frade bernardo de costumes suspeitos.

«Uma aventura de romancedizia elle comsigo, em quanto o dominó-velludo, conjecturando o enleio em que pozera o seu enthusiasta companheiro, continuava a fazer gala do mysterio, que é de todas as alfaias aquella que mais alinda a mulher! Se ellas podessem andar sempre de dominó! Quantas mediocridades em intelligencia rivalisariam com Jorge Sand!

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