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Atualizado: 8 de julho de 2025


Na mesa, onde brilhavam ainda nos cristais restos de vinhos e licores que pareciam pedras preciosas líquidas, desfolhavam-se as flores. O dourado fulgor da luz batia em cheio nos linhos, fazia reluzir o vidrado das porcelanas. Os criados entravam o saíam, cambaleantes de sono, coçando a cabeça, com os guardanapos sôbre o ombro. O ambiente aquecido pesava e sufocava.

Sobre esta scena o sol verte em torrentes Da manhan o fulgor; a brisa esvaí-se Pelos rosmaninhaes, e inclina os topos Do zimbro e alecrineiro, ao rez sentados Desses thronos de fragas sobrepostas, Que alpestres matas de medronhos vestem; O rocío da noite á branca rosa No seio derramou frescor suave, E 'inda existencia lhe dará um dia. Formoso ermo do sul, outra vez, salve!

O fidalgo interrompeu-o, batendo com violencia no peitoril da janella. E quem o manchou? rugiu elle, quasi meio erguido, e fitando o filho com um olhar, cujo fulgor até á claridade tibia da lua se percebia.

uns me lançavam os braços ao hombro, outros formavam circulo em volta de mim, e cêdo fui eu a principal personagem d'aquella noite. Essa creança... Era Magdalena; adivinhal-o-hia agora, se o não soubesse. Não podia deixar de ser ella exclamou o herbanario, com um fulgor de sympathia a illuminar-lhe o olhar. Era ella; sempre assim foi! Era.

«Ante o olhar do Senhor vacilla a terra!» . E Alexandre Herculano renunciaria, por ignoto impulso, ao seu quinhão nas incertezas vacillantes da terra, para mais firmemente receber o olhar do Senhor, que era eterno e por isso lhe insinuava uma eternidade, inflamando-o no seu fulgor.

Os teus olhos são como o genio da aventura: reflectem amor, lucto, Belleza dolorosa... Como sinto os enleios negros do seu fulgor, penumbras de sonho e loucura! Vejo atravez delles a alma da tua raça aquella que elles discorrem, fataes de amor.

Meu Deus! que tristeza de noite! disse de subito uma joven senhora, de notavel formosura, extraordinariamente pallida, mas com umas opulentas tranças negras, e uns olhos negros tambem, grandes, rasgados, que lhe illuminavam com estranho fulgor o rosto de alabastro. O vento geme com uns sons tão lugubres, que nos parece ouvir as queixas dos phantasmas.

Em tanto a sombra vae descendo os montes E envolve as terras mysterioso véo; se divisa, vergonhosa e timida, Pallida estrella tremular no céo: Como em teu seio, pura virgem, nasce Ligeira magoa de fugaz pezar, Que vae crescendo, e transmudada em lagrimas Te vem dos olhos nos crystaes brilhar: Como nos brota dentro de alma, e lavra A pouco e pouco no veloz crescer, Algum affecto que em paixão tornado Nos vem no peito com fulgor arder: Assim da estrella nasce o brilho, e cresce A pouco e pouco pelo céo de anil; Ponto luzente, no começo apenas, Por fim brilhante, entre saphiras mil.

As faces eram talvez pallidas de mais, porém animadas de grande expressão, e o fulgor das pupillas negras fuzilava tão vivo e por vezes tão recobrado, que se tornava irresistivel. Filho do marquez de Marialva, e discipulo querido de seu pae, do melhor cavalleiro de Portugal, e talvez da Europa, a cavallo, a nobreza e a naturalidade do seu porte enlevavam os olhos.

Perante esta luz, de intensissimo fulgôr e de alcance infinito, as paginas da historia escripta pelo homem, são apenas por ora uma gloriosa introducção aos fastos da Humanidade que os seculos futuros completarão, e cuja sequencia póde denunciar-se nas visões e nos sonhos dos Poetas e dos Philosophos!

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