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Atualizado: 8 de julho de 2025
Mauricio! exclamaram ao mesmo tempo D. Luiz e Bertha, e uma intensa pallidez cobriu o rosto d'esta. D. Luiz desviou para ella um olhar, em que havia um fulgor de desconfiança. Ouviste? Bertha fez-lhe signal affirmativo. Sabes o que significa isto? Não respondeu Bertha com firmeza, levantando a vista para o fidalgo que a observava.
Dispa-se o ameeiro Da folha viçosa, E o Tejo em lodosa Mude esta azul côr; O vento gelado Só reine e as procellas; Das vivas estrellas Se apague o fulgor: O sol radioso Em nuvens se envolva, E á terra não volva Seu grato calor; Que do horrido inverno, Comtigo, oh serrana, Na minha choupana Rirei do furor! Não pensa se as veigas Se vestem de relva, Se está nua a selva Do lindo verdor;
Hontem, sentado n'um penhasco, e perto Das aguas, então quêdas, do oceano, Eu tambem o louvei, sem ser um justo: E meditei e a mente extasiada Deixei correr pela amplidão das ondas. Como abraço materno, era suave A aragem fresca do caír das trévas, Em quanto, involta em gloria, a clara lua Sumia em seu fulgor milhões d'estrellas.
Foi um relampago que lhe allumiou o futuro; mas, se o fulgor electrico abrange dilatada circumferencia, densa escuridade se tece depois aos que apalpam rochas áridas que a luz azulejára como kioskes. De mais d'isso, o reverso da ideia irreflectida não offerece contraste que a desdoira, sendo parte n'ella a vaidade, por não dizer soberba?
Sim: de teus dias o fulgor modesto, Qual breve estrella nos ethéreos campos, Quasi sempre luzio furtivo e turvo No valle dos mortaes, e ora, sem nuvens, Claro brilha no Empyreo, que zeloso Se mostrou d'assumir esta obra sua, E no berço a plantar, donde emanára.
Sobre a candidez das rendas lavadas, entre a neve fresca das camelias as tunicas dos Santos, azues e vermelhas, com o seu lustre de sêda, pareciam novas, especialmente talhadas nos guarda-roupas do céo para aquella rara noite de festa... Por vezes o raio d'uma aureola tremia, despedia um fulgor, como se na madeira das imagens corressem estremecimentos de jubilo.
As estrellas que o ceu tinha Perderam todo o fulgor; Os echos emmudeceram; A terra não diz amor; A corrente perdeu o brilho, Voltou á fonte natal; As flores seccaram todas, Seccaram todas no val'; O sol escondeu a fronte, A lua seguiu-o tambem; Os astros se sepultaram Nas trevas que o mundo tem;
Podes tu amar-me por amor d'ella, e dar-nos a ambos a felicidade que só de nós pódes gosar? Maria apertou a mão do esposo, e estreitou-se mais com o seio da filha. Radiou por todas as meninas e mestras um fulgor subitaneo de alegria. Aos olhos de todas já Maria era esposa e mãe respeitavel. A reconciliação rehabilitou-a, e o marido como que se prezou mais na dignidade de sua mulher.
O Universo passa, o tempo corre e nas suas águas precipitam-se as flôres marginais, correm reflectidos os mundos e os sóis. O Poeta ouve o murmurio que transita, fixa o instante fugitivo, e como em chapa de aço candente as águas que recebe no peito são asas de névoa, ascenção e fulgor, caindo no Mar transcendente da Memória em perfeito e luminoso corpo de eternidade.
Na epocha presente, Quando a doce poesia já não móra Nos nossos corações, A ternura divina foi-se embora, Já tem menos fulgor a luz da aurora E as damas não suspiram com paixões Na epocha presente O labio já não prende os corações E a alma já não sente...
Palavra Do Dia
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