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Atualizado: 23 de julho de 2025
A música desperta em mim singulares comoções, fazendo aflorar tudo o que na minha organização há de mais elevado moral e mentalmente disse ainda Frederico.
Oh! Frederico, oh! ladrão!... Que feliz casualidade!... Há quanto tempo eu andava por estas acidentadas e sujas ruas portuenses
Tens razão! Êsse animal do Tôrres, com as suas infelicidades caseiras, veio estragar a nossa paz de espírito murmurou Nuno. Queres ir até lá abaixo, ao fundo da quinta, onde trago obras importantes na habitação do caseiro, Frederico?
D. Lucinda, a gentil senhora que entra n'este momento na sala, podera apreciar as brilhantes qualidades de Frederico, ouvindo-o conversar desembaraçadamente em uma reunião intima, onde o seu acanhamento não tivera motivo para se revelar.
Este e outros capitulos virão a lume, mais tarde, quando a occasião fôr opportuna. Rachel Varnhagen, insigne allemã, esposa do grande escriptor do seu appellido, escrevendo a Frederico de Gentz, dizia: «Tres grandes cousas me horrorisam n'este mundo: 1.ª uma manada de touros bravos; 2.ª a plebe; 3.ª a demencia.» A demencia é mais triste que horrorosa.
Frederico sentia-se cada vez mais esgotado de energias, mais fraco de vontade,
A multiplicação dos pães? Que digo eu? Trata-se dum milagre, mais considerável. Chegas, da cidade, vestido como um dandy, nada sabes de agricultura, ignoras mesmo como se produz a torrada que comes ao almôço, com manteiga, mas isso que importa? Tens audácia para tudo! Pegas num punhado de trigo, ao levantar do leito, tomas o teu café, fumas o teu charuto... Não rias, Frederico!
E o maldito carro sem chegar ao fim daquela corrida que o estava atormentando! Batia nos vidros da frente, com os nós dos dedos para que o cocheiro fizesse galopar os cavalos mais apressadamente. Parecia-lhe que já há muito tempo rolava, aos solavancos, dentro daquela caixa fechada e sem ar, através do burgo solitário, e isto excitava-lhe os nervos... Por fim, o carro deteve-se de repente. Frederico, olhando para fóra, reconheceu o seu retiro, a sua vivenda; saltou para o passeio, deu uma gorda gorgeta ao cocheiro que tirou o chapéu agradecendo, sacou do bôlso um mólho de chaves niqueladas, abriu a porta e sumiu-se na treva. Depois, raspando um fósforo, subiu ligeiramente a escada, procurando não fazer barulho para não despertar o criado que dormia, entrou no seu escritório, acendeu o gás que ardeu num leque de luz dentro da tulipa de cristal, sibilando em surdina, e olhou para cima da larga mesa de pau preto em que escrevia. Lá estava a carta de Nuno, efectivamente. Logo a reconheceu pela letra que negrejava no enveloppe uma letra de traços finos e firmes em que se denunciava alguma coisa do carácter do amigo a sua franqueza, a sua energia, a sua vontade sem hesitações. Rasgou o sobrescrito com frenesi, como se êle representasse um forte obstáculo com o poder de lhe demorar ainda durante muito tempo o conhecimento duma verdade que queria saber imediatamente e logo encetou a leitura. Nuno, como pensara, dizia-lhe o motivo do seu regresso
Enleado, sem saber o que responder, Frederico refugiou-se todo na inocência do pequerrucho, que sorria enlevado, agitando as mãozinhas côr de rosa. E cá o figurão? Admirável, não é assim? perguntou êle, tocando-lhe com a ponta do dedo levemente, afagando-o. Está excelente, agora. Mas inspirou-nos um susto!... Eu sei, eu sei. Nuno contou-me tudo.
Vejam que devemos isto a Frederico e a nós,
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