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Atualizado: 5 de junho de 2025
O nosso reitor, um santo, reza sempre, e tambem chora! N'um sepulchro verte o pranto sempre, sempre á mesma hora!... Ninguem foge ao sentimento, ninguem foge ao seu destino... Quem d'amor soffre o tormento, no Céu tem Amor Divino.»
Qual costuma romper d'alpestre rócha Limpida fonte, e serpeando o campo Por entre as pedras vai com doce, e grato Continuo estrondo alimentando as flores; C'huma fonte depois, depois com outra Sempre augmentando a crystalina vêa, Que cresce, e passa a lucido regáto, E, recebendo d'outros mil tributo, O fundo leito alarga, e já bramoso Aqui começa a se fazer torrente, Espuma, e freme, e se arrebata, e foge, De tanto, e tanto feudo enriquecido, E soberbo de si no fundo Oceano Lá chega, lá confunde o nome, as aguas: Tal do seio da immensa Natureza, Escuro seio, pouco a pouco trouxe O humano entendimento a luz brilhante E dest'arte raiou Filosofia, Que foi por longos seculos juntando D'alma sciencia o perennal thesouro, Suave fructo da innocencia antiga, Ah! tão buscada em vão na idade nossa!
Via-te arfar o seio... Corar... mudar de côr... E embora, ah! não, não creio... Tu não me tens amor! Portimão. Ah! compadre, a gente foge, Desabelha com calor; Aqui faz fresco na loge,
Ó banheiro!... Vamos lá, que nos foge o mar... Eduardo. Visto que eu sou o cynico, e os virtuosos são estes, passo a ser um pouco mais virtuoso que elles, para que elles sejam cynicos como eu... Alguma vez hei-de atinar com a virtude... A verdadeira acho que é a d'elles... O genero não é caro... Veremos...
Em consequencia são obrigados a retirar-se, continuando porém a incommodar-nos as guerrilhas e mais que tudo os piratas artiguenhos. Artigas foge para o Paraguay, onde he retido pelo Dictador Francia.
Então mais claro no volume immenso, Dos Ceos, já quasi aberto, os homens lêrão. Foi-lhe sugeita a abobeda brilhante A radío mathemático, qual era O mortal domicilio aos homens dado: Parallaxe annual d'altas estrellas, Que engastadas nos Ceos fixas se amostrão; Idéa falsa se aniquila, e foge, E a lei da aberração mostra a verdade.
Mas nesse azul para onde lhe foge o espírito, quantos triunfos ainda o esperam, meu ilustre amigo? Guiomar Torrezão.»
N'um retiro Cuja devassidão bem se proclama, Repito, muito embora tenha a fama D'honesto, muito embora elle se incense D'um perfume que nunca lhe pertence. Duvida ainda? Margarida Sim! eu... eu duvido! Porque não póde ter aqui vivido A mulher que appelida de devassa; E affirmarei, senhor, que a nossa raça Foge a toda e qualquer preoccupação, Que não seja gosar devassidão!
E já viste, finalmente, o condemnado a quem o vento do sepulchro sacode sobre a escada do cadafalso, que pende para a morte como a hastea que se murcha, e que d'alli, de sobre esse triangulo erguido para vergonha da humanidade, escarneo de Deos, e epigramma da civilização, d'alli arremessa uma vista infinita, insondavel, incomprehensivel para a turba, que brutalmente o festeja, mas para a turba, que elle nunca mais ha de ver: para o mar, que lhe rebrame ao pé como se cantara uma nenia execravel, mas para o mar, que elle nunca mais ha de ver; para os céos, que recamados de sombras como que lhe toldam a esperança desapiedados, mas para os céos, que elle nunca mais ha de ver; para a terra, que lhe floreja ao longe alegre e formosa como se o quizera insultar no ultimo transe, mas para a terra, que elle nunca mais ha de ver; para as memorias d'um passado talvez prenhe de sangue e de remorsos, mas um passado, que elle nunca mais ha de ver; e essa vista resumida, em fim, a luctar entre a mortalha e o vestido, entre o carcere e a corda, entre a corda e a tumba, entre a morte e a vida, alli lhe foge toda para a vida; para a vida, que lhe matam, para a vida tão querida, tão linda e tão doce olhada do cadafalso, para a vida suspirada, gemida, e anciosamente chorada d'aquella altura tremenda, para a vida porque é sua, para a vida porque é boa, para a vida ainda que fora má? é o amor do condemnado; é o meu amor.
Amo a grenha voando ao meteóro Quando pallido foge ante os seus passos, Amo tudo o que assim lhe paga um feudo, Outro feudo melhor, que não meus versos Engeitados da vida.
Palavra Do Dia
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