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Atualizado: 1 de junho de 2025
Vou regressar á Europa, tendo terminado a minha viagem, e accumùlam-se os obsèquios que recêbo a cada momento. Em Lourenço Marquez, sam Castilho, Machado, Maia e Fonseca. Em Moçambique, o Governador Cunha, Torrezão e tôdos. No Cairo, ainda Widmar me presta grandes favôres. Em Alexandria, sobressáe a tôdos o Conde e a Condêssa de Caprara.
Os almanachs da sr.ª D. Guiomar Torrezão têem o grande valor historico de serem o repositorio d'esses fructos.
Fui d'ali procurar um velho amigo da guerra da Zambezia, o Coronel Torrezão, em cuja casa me hospedei, com os meus amigos Du Val. Dois dias depois, partia para Zanzibar, onde esperava encontrar Stanley, mas com o qual me desencontrei, tendo partido na vèspera da minha chegada. Tôdos os Europêos porfiavam em me obsequiar, distinguindo-se os officiaes da guarnição do London.
D. Guiomar Torrezão, do Diario Illustrado, dedilhando com mão d'anneis n'aquella folha o cavaquinho da critica amena, diz-nos o seguinte: «Já alguma vez experimentaram a impressão que se sente entrando-se em um boudoir, em uma especie de bonbonniere capitonada de setim azul, impregnada de ixoria, mergulhado em uma meia luz mysteriosa, peneirada por umas cortinas de renda suissa, com arabescos de flores caprichosas e aves raras, de plumagens ondeantes, e ouvindo-se ahi, com as palpebras semi-cerradas e a cabeça enterrada em uma almofada de setim macio e luminoso, um nocturno de Chopin, que vem de longe em longe, evolando-se das teclas de um piano ou das cordas gementes de um violoncello, pousar-nos no ouvido um longo beijo feito de melancolias, vagamente sonhadoras e de harmonias verdadeiramente divinas?...
Mas nesse azul para onde lhe foge o espírito, quantos triunfos ainda o esperam, meu ilustre amigo? Guiomar Torrezão.»
Apartamo-nos do livro com extrema saudade, recommendando á leitora, que por acaso ainda o não possue, a prompta acquisiçao d'elle para collocal-o ao lado das rosas, jasmins e violetas com que, durante a formosa estação que se avisinha, ha de perfumar o seu boudoir. *D. Guiomar D. Torrezão.* Voz Feminina n.º 60. Á hora dos phantasmas, á meia noite, escreveste o Anno litterario de 1868.
Nós não temos, como o immortal historiador a que acima nos referimos, a honra de abrir estas linhas offerecendo á patria e á sr.ª D. Guiomar Torrezão mais um novo instrumento gloriosamente recemnascido para a trincadeira nacional. O nosso mal, foi simplesmente uma affecção na larynge. Apanhámos isto no Chiado.
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