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á qual se segue logo a allusão áquella parte do firmamento perto do polo sul, onde as estrellas são mais raras, e que os astronomos modernos chamam o Sacco de carvão: a parte menos rutilante, E por falta d'estrellas menos bella, Do polo fixo. que servia, como hoje o sextante, para tomar do Sol a altura.

Luiza sahiu emfim da sala, chamada por as exigencias do serviço domestico. Bertha ficou . Reclinando a cabeça á mão e apoiada no peitoril da janella, conservou por muito tempo a immobilidade e a fixidez do olhar, que denunciava uma grande abstracção. Em que pensaria Bertha? Que nuvem cruzaria o seu firmamento, para assim lhe projectar sobre a fronte aquellas sombras de tristeza?

E entre o santuario e o rio, como intermedio e transição dos dois extremos, a casinha do Pastor, alva como a confiança, verdejante e florida como as promessas, recatada como a esmola, inexhaurivel no seu celleiro como a Providencia, tácita como a meditação, com as suas portadas bem abertas como a paz, com as costas para a torrente, o rosto para a arca santa, os olhos atravez das arvores de Deus para o firmamento.....

Vae adiantada a manhã do dia seguinte áquelle, em que se passaram as scenas descriptas . São mais de onze horas, Carlos dorme ainda. Recolhera-se á hora critica, em que principiam a desmaiar as estrellas no firmamento, a agitarem-se nos ninhos as aves e a soarem na rua os sócos de alguns operarios mais matutinos.

Escada de Jacob da terra ao firmamento, a mansão tua é monumento da potencia, do amor, das glorias d'Eloïm. Emquanto, em derredor do solio teu sublime, a baixa terra vil que a instavel sorte opprime, se volve, se transforma, e sua angustia exprime n'um continuo anhelar, n'um confuso clamor, a variedades sobranceiro mantens-te qual surgiste, e do cahos primeiro, e do diluvio assolador.

Oh! não foi nesse momento, Porque inda no firmamento O lampejo d'uma estrella, As tuas pallidas faces De um reflexo illuminou, E inda um beijo, longo, ardente Na tua boca innocente A minha boca estampou!

E eu não gravito: eu subo na vertigem D'um céllico condor A demandar em ti, na propria origem, Belleza, luz e amor! Permitte, pois, do mundo em que eu habito Meu ser a ti se evol': Tem jus aos ceus quem mede esse infinito Que vae de sol a sol! Novembro de 1868. Algures brilha o sol no azul do firmamento, E expõe com resplendor das cousas o espectaculo!

Ao longe, á direita da ermida, uma banda de musica executava plangentemente uma funeralesca marcha em tom menor, cujas maviosidades lugubres faziam suspirar as velhas beatas, aspirando a uma outra vida desconhecida, além d'aquelle firmamento negro, no logar onde a omnipotencia incondicional da Divindade lhes parecia dominar em toda a sua magestade.

Assim crês, não terás jamais outro marido; Pois abra-me o sepulchro a sua eterna porta E tudo irá sumir-se em um perpetuo olvido. Negue-me a terra o pão, e a luz o firmamento! O meu goso maior transforme-se em tormento! Minha esperança e tornem-se em negro inferno! Seja a fome em prisão o meu futuro eterno!

E a pudibunda nuvem d'alvorada Quando, ante o Sol esplendido que assoma, Parece virgem pura e delicada, Branca de neve com dourada coma!... Oh nuvens que passaes no firmamento, Bandos aereos d'illusões perfeitas!... Vós que tão lindas sois, e n'um momento, No chão cahis em lagrimas desfeitas!

Palavra Do Dia

esbrugava

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