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Atualizado: 11 de junho de 2025


Demogeot, na sua Historia da Litteratura franceza, considera os contos do seculo XVI como alheios ao desenvolvimento intellectual; é uma affirmação menos verdadeira por absoluta. A actividade d'este periodo, a fecundidade e originalidade verdadeiramente cahoticas reproduzem-se em Rabelais, o creador de Gargantua e Pantagruel. A Renascença com as ficções gregas e romanas desnaturara o conto.

Depois, que toda mágoa e saudade, Da mesma rocha ou alcantil deserto, Olhando ávidamente para o mar; Vias na solitaria immensidade, Vagas ficções d'um pensamento incerto, Surgir das ondas, desfazer-se em espuma; Não alvejando, nunca, vela alguma E, sempre, a suspirar.

O Conde de Lucanor de D. João Manuel, algumas das ficções do Gesta Romanorum, o Decameron de Boccacio, os Contos de Cantorbery, resentem-se bastante do livro do judeu convertido da Huesca.

De facto, uma lei de identidade inviolavel faz que a guerra não possa gerar senão a guerra, por mais subtil que seja o esforço para a transmudar em benignidade. A paz, como obra politica, ou diplomatica, ou militar, ficará por nascimento sujeita á concepção inseparavel do ventre de soberba e avareza que a gera; sómente será efectiva e fecunda quando derivar de um renascimento da politica, da diplomacia e dos exercitos no espirito religioso que se lhes insinuar. Fóra disso será uma ficção e uma ilusão, transitorias e mentirosas como todas as ficções e ilusões que os cataclismos infernais das criações humanas se encarregam de dissipar com a maior dureza.

«A Pintura sustenta-se, assim como a Poesia, pela fabula, e vive de ficções; cada virtude se transforma n'huma divindade: Minerva he a Prudencia; Venus a formosura; Diana a castidade;

Não queira Vossa Eminencia levar-me ao desgosto acerbo de ter de recordar-lhe, que Vossa Eminencia se acha, mercê de Deus, no gremio de um paiz livre e constitucional, onde o governo se não exerce por sophisticações capciosas, antes versa sobre formas parlamentares baseadas nas ficções mais engenhosas e mais lucidas.

Variegado, risonho, brilhante, Inda agora na flor da innocencia Vendo o mundo, sorri-lhe a existencia Atravez do seu prisma gentil: Cuida extinctas ficções encantadas, Crê perdido o seu sonho d'amores, Julga vêr desbotadas as flores Que adornavam sua harpa infantil!... ................................

em socegado somno Não vejo doces ficções; Inda a obra está na Imprensa E sonho com ladrões; Sonho, que escalada a porta, Medonhas caras sem , Vem furtar a Tolentino O que elle furta a Boileau; Co'esse metal turbulento d'antemão me malquisto; Que me não fará a posse, Se a esperança faz isto?

Talvez te cause riso e clames não ser justa a ira que sacode as cordas d'uma Lyra. Talvez velho frascario e lingua de Mentira chames ao verso fumo, a tudo vãs ficções! Não! A Lyra é de bronze! As novas gerações os homens d'ámanhã, os proximos vindouros hão de ver n'essa fronte, em vez dos verdes louros, pela noute da Historia esse R flammegante!

Mas como o meu Racionalismo me impedia d'attribuir estes thesouros imprevistos á generosidade caprichosa de Deus ou do Diabo, ficções puramente escolasticas; como os fragmentos de Positivismo, que constituem o fundo da minha Philosophia, não me permittiam a indagação das causas primarias, das origens essenciaes bem depressa me decidi a aceitar seccamente este Phenomeno; e a utilisal-o com largueza.

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