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Atualizado: 4 de junho de 2025


Instado por Felismina a dar explicação do seu silencio, e mais ainda d'um certo tregeito de fria admiração, disse o brazileiro, como surprendido em mysterioso sentimento, qualquer que fosse: Eu não sei de que hei de louvar esse senhor Fernando de Athaide, posto que o respeito muito por ser tão proximo parente de vossas excellencias. Não sabe?! disse Mafalda com vehemencia. Não, minha senhora.

Eram umas pancadas rispidas e sêccas como o embate de duas taboas. Demorei-me na averiguação, e Felismina perguntou-me assustada se via alguma cousa. Vim dizer-lhe o que ouvia, e ella quiz logo fechar a janella, sem estabelecer ao menos uma hypothese ácerca da extraordinaria bulha.

Agora tomem fôlego que o periodo é uma especie de machina pneumatica. Pois saberão que não tive namoro com a snrdona... ia dizer Felismina; mas a mulher chamava-se Leocadia. A razão do pseudonimo virá em seu tempo. Por hora, saiba-se a figura que eu fiz, a figura que ambos fizemos.

Não respondi ao offerecimento, que fez rir Felismina; despedi-me com palavras muito delicadas da senhora; soceguei o animo aterrado de Thereza; e fui para minha casa, cheio de gloria, d'alegria, e de esperanças. A gloria era uma tolice: sou eu o primeiro a confessal-a; mas as esperanças alegres fundavam-se na opinião elevada que Felismina faria de mim.

Para que de zombar duma dilettante sem pretenções? exclamou D. Felismina. Mas então, ninguêm me acredita, mesmo se digo a verdade! Arranja fama de blagueur e deita-te a dormir comentou Frederico, risonhamente.

Felismina estava gracejando com Zuzarte a respeito das damas brazileiras, cujas graças o hospede, sem favor, elogiava, quando um criado entrou á sala onde estavam todos, e entregou uma carta ida de Lisboa para Gastão de Noronha. Era a carta do procurador. Teremos golpe? disse o fidalgo a D. Mafalda. Não sei qual possa ser! respondeu a senhora As dores mais de temer estão todas passadas.

Se vossa excellencia tem casado com elle disse Zuzarte esta scena, em que todos figuramos, estava na massa dos impossiveis! Ora vejam vossas excellencias que em bem pouco está o não virem á luz da vida magnificos espectaculos! Que quer vossa excellencia saber mais de seu primo, senhora D. Felismina? Diga tudo o que souber respondeu a menina. Eu não sei mais nada, minha senhora.

Pude, uma vez, encontrar a caseira: perguntei-lhe se a senhora se retirára, ou estava doente, respondeu-me que a tinha visto na varanda todas as tardes, acrescentando que a porta travessa, por onde eu entrára na quinta, uma tarde, fôra trancada por ordem da snr.ª D. Felismina. Esta providencia apertou-me o coração, e feriu a susceptibilidade do meu amor-proprio.

Se fôsse desgraçado, rompia aqui num chôro de tal ordem, que a policia teria de acudir!... Venham , venham ! chamou D. Felismina está hoje brilhante!... As outras senhoras acudiram, num grande rumor de riso e de sêdas amarrotadas: e D. Felismina, voltando-se para a dona da casa, murmurou: Tem estado a dizer-me coisas monstruosas, não calcula!...

Defendel-o seria ultrajal-o. Accusal-o seria um vilipendio. Ninguem ficou mais nem menos do que era. Na noite d'esse dia estava Corinna no seu quarto com Felismina, quando entrou Gastão de affavel semblante. Sentou-se entre ambas, e disse com mellica entoação: Tu és minha filha, és o meu sangue, tens pundonor de raça, e deves estar curada, Corinna.

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