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Atualizado: 16 de julho de 2025


Mas as peripecias d'esta dramatica noite não estavam terminadas. No momento, em que, afogado em riso, o João da Ventosa accudia a levantar o fantasma demolido pelo susto, o sargento Cabrinha despenhava-se pela escada, bradando possesso de espanto. Não era sem causa!

Quem calumnia, quem cria um fantasma para ter a esteril gloria de o derrubar ante os olhos do paiz, é que teme luctar com a verdade, é que sabe que o venceria a verdade, se a confessasse. Porque os factos foram adulterados. Debaixo da capa do anonymo fomos calumniados por cobardes que á luz do dia não se atrevem a dar com o seu nome garantia ás suas palavras.

Ora pois abatamos este importuno Fantasma de Vieira, e rebatamos esta livre calumnia, e dita por quem nem leo Vieira, e ouvio dizer que Raynal fallára de hum Sermão deste Jesuita pelo bom successo de nossas armas contra as de Hollanda.

Vem roxa a estrella d'alvorada... Vem morta a estrella d'alvorada... Oh, dor! oh, dor! Montanhas nuas sob a geada!... Hirtas, de bronze, sob a geada... Oh, dor! oh, dor! Torvo, inclinado sobre a enxada, Rasga as montanhas com a enxada. Fantasma negro, o cavador! Cavou, cavou desde que é dia... Cavou, cavou... Bateu meio dia... Oh, dor! oh, dor!

De na encosta erma e bravia, Triste na encosta erma e bravia, Oh, dor! oh, dor! Largando a enxada, «Ave Maria!...» Resa em silencio... «Ave Maria!...» Fantasma negro, o cavador! Cavou, cavou na serra agreste, D'alva á noitinha em serra agreste... Oh, dor! oh, dor! E um caldo em premio tu lhe deste, Meu Deos!... seis filhos tu lhe deste... Oh, dor! oh, dor!

MARIA perseguindo-o: Ha de falar-te, Judas, Á tua consciencia abjecta! JUDAS tentando occultar o rosto: Não me illudas, Que eu nada vejo! MARIA erguendo o braço: Vês pairando sobre ti O Remorso, o fantasma eterno!... JUDAS que seguira com o olhar o movimento de Maria, fixa-o na muralha, e apontando tambem, trémulo, allucinado: Ali! ali! Co'aquelle olhar azul que a morte mais esfria!

Roy alevantou devagarinho a cabeça, assentou-se no bofete e poz-se a escutar: depois saltou para o chão, apagou a lampada que ardia no meio da casa, abandonada por Folco Taca logo que o povo tumultuariamente a innundára, chegou á porta, escutou de novo alguns momentos, manso e manso encaminhou-se para a torre da da banda do norte, e como um fantasma, desappareceu cozido com a negra e alta muralha da cathedral.

Batem trindades... «Pae celeste!... Bemdito sejas, Pae celeste!...» Resa, fantasma, o cavador! Cavou cem montes... que é do trigo?! Gerou seis bocas... que é do trigo?! Oh, dor! oh, dor! Bateu a Fome ao seu postigo... Bateu a Morte ao seu postigo... Oh, dor! oh, dor! «Que a paz de Deos seja comigo! Que a paz de Deos seja comigo!...» Disse, expirando, o cavador! Junho 91.

Quando se vírão, oh Ceos! Com que pejo o digo! Quando se vírão em Portugal tantos pérfidos, tantos traidores votados á execração, e indignação publica, pelas decisões de rectissimas Sentenças? No Seculo do illuminismo, em que se diz se levantára o bom uso da razão sobre o abatido fantasma de velhas preoccupações.

André, lívido, gelado, empurrou uma porta, a do quarto de Rosa. Entrou nele com passo de fantasma; mas, quando percorreu com a vista aquele mimoso retiro abandonado, quando aspirou o suave perfume de violetas, que lhe recordava a ausente, encostou-se

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