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Atualizado: 1 de junho de 2025
Transformaram-se em medo os regosijos da antiga bacchanal. Gigante novo cuidavam ser o rei que o ceu lhes déra. Não ousavam sequer saír da tóca; pois, não raro, os instinctos maus da fera por imprudente a presa é que os provoca. Já n'essas eras muito a pêllo vinha dizer: Cautela e caldos de gallinha... O rei era um pedaço de madeira. Nem mais, nem menos.
Eu não te peço a ti que as mãos de neve, Os dedos afusados d'essas mãos, Me toquem estas minhas nem de leve... Seriam rogos vãos! Não te peço que os labios nacarados Me deixem esses dentes alvejar, Trocando, n'um sorriso, os meus cuidados Em extasis sem par! Mas uivando de amor a bruta féra Que pela grenha te sentisse a mão, Eu não sou féra, pomba! escuta, espera! Eu tenho coração!
Entrementes, a soberba e comovida atitude da fera impressionou Vamiré; por um movimento de irreflexão e fraqueza, o caçador saiu do esconso, de lança em riste. O herbívoro hesitou, estirando a pupila oblonga pela melania do matagal. Mas o homem já recuava, e o instinto da fera viu nisso uma fraqueza. A súbitas, baixando a cabeça até o solo, atirou-se contra o bárbaro.
71 "Eis vem despois o pai, que as ondas corta Co restante da gente Lusitana, E com força e saber, que mais importa, Batalha dá felice e soberana. Uns, paredes subindo, escusam porta; Outros a abrem na fera esquadra insana. Feitos farão tão dinos de memória Que não caibam em verso ou larga história.
Cahi e achei-me, de repente, involto Em luta bestial, na arena féra, Onde um bruto furor bramia solto. Senti um monstro em mim nascer nessa hora, E achei-me de improviso feito féra...
Por outra: se o barbaro gosto de ver padecer o culpado, ser causa e verdugo do seu padecimento, he grande impiedade, porque este mostra ter coração de fera, o ser causa de padecerem tantos innocentes, e ser elle mesmo o seu flagello, e verdugo he o «non plus ultra» da impiedade: o effeito tem necessaria connexão com a sua causa.
Estavamos ainda distantes do tigre: nem os cavallos tinham rinchado, nem o elephante soltara o seu grito melancolico e doce. Todavia achavamo-nos proximo da clareira. Eu cheguei ao palanquim de Carmen e bati nas cortinas. Carmen entreabriu-as: estava pallida da fadiga do sol e do prazer do perigo; os olhos reluziam-lhe extraordinariamente. Anciava pela lucta, pelos tiros, pelo encontro da fera.
Rei! no dia em que descestes Do Vosso throno real Apagou-se a luz da gloria, Cerrou-se o livro da historia Do Reino de Portugal. Surge o anjo do exterminio Sobre as trevas infernaes! Traz de fogo a fera espada, E com mão ensanguentada Rasgas as purpuras reaes.
Uivaria de amor a féra bruta Que pela grenha te sentisse a mão! E eu não sou féra, pomba! Espera! Escuta! Eu tenho coração! Não é mais preto o ébano que as tranças Que adornam o teu collo seductor! Ai não me fujas, pomba! que me canças! Não fujas, meu amor! A mim nasceu-me o sol, rompeu-me o dia Da noite escura d'olhos taes, mulher! Não me apagues a luz que me alumia Senão quando eu morrer!
Chamam-se mestres... de sciencia muda, A sciencia da cobra venenosa: Olhai, não espia a fera, espreita, estuda Toda a volta do dia, mais manhosa, Que essa raça de viboras, que espalha Veneno em todo o mundo, que coalha.» Irmãs da Caridade!
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