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Atualizado: 1 de maio de 2025
«A casa em que vivo, minha amiga, faz-me lembrar uma finissima e polida concha entre fofos de verdura e caules de gentis florinhas! As palmas, as tamarindeiras, os coqueiros, e muita especie de arvores do paraizo com sua explendida e agigantada folhagem, absorvem os raios abrazadores d'este sol, e elaboram-no em si, expedindo-o em frescura, que faz lembrar a da nossa terra, as auras das margens dos nossos rios, os salgueiraes do seu Lima, e os choupaes do meu Cávado! Mas que falta aqui da alegria dos nossos arvoredos, minha Corinna? Não sei: parecem-me tristes estas arvores; não me viram na infancia; não me conhecem; não me fallam. Que bello deve ser este diamante do mundo para os que nasceram aqui! Que abrasadas fantasias serão as dos poetas aquecidos a este vapor aromatisado por tantas urnas de florescencia peregrina! Que ar de primitiva magnificencia da creação tem isto tudo? Afigura-se-me que, á sahida do eden, este pedaço de mundo se desdobrou, com as entranhas arquejantes de riqueza, concitando o homem condemnado a trabalhar, a tressuar e a limpar mil vezes o rosto, calcinado sob os ardores do sol, á sombra d'estas arvores, que significam a misericordia divina ao lado da justiça inexoravel.
Chamam-lhe o das Infuzas, porque elle, amador das artes, viu duas pequenas infuzas de prata n'uma ceia explendida dada ao general do Porto, e quando a occasião lhe foi propicia acondicionou-as o melhor que pôde nas algibeiras da casaca.
Elle tinha a intelligencia tão alta como o coração, e devia sentir-se ferido do profetico terror de vêr cahir do pedestal do anjo a mulher que vestira da luz explendida do seu amor e de toda a poesia da sua juventude. Vieira de Castro, nos mezes que viveu aqui, damnificou a sua hombridade de homem.
Tinha dezenove annos, continuou José Maria, e não imagina o espanto dos meus amigos, quando me declarei prompto a ir a uma tal ceia... Ninguem esperava tal cousa de um rapaz tão cautelloso, que fugia de tudo, dos somnos atrazados, dos somnos excessivos, de andar sozinho a horas mortas, que vivia, por assim dizer, ás apalpadellas. Fui á ceia; era no Jardim Botanico, obra explendida.
Deve ficar explendida agora com o luto! concluiu Gonçalo. Bem, adeusinho! Apparece nos Cunhaes... Eu corro ao Cavalleiro para gue Sua Exc.^a me salve com o seu braço forte! Sacudiu a mão do Mendonça, galgou a escadaria de pedra. Mas o capitão, que mettera para a travessa de S. Domingos, desconfiou d'aquella historia d'ameaças, d'espingardas... «Qual!
Antithese do Bem em que inda espera, Pergunta dolorido Um pae a Deus: se accaso lhe valera Seu filho ter nascido!... Emfim é lei, e a lei, ideal supremo Bemdicto e sublimado, Fará com que passemos d'este extremo Do mal, ao Bem sonhado!... De Deus a Idéa amplissima, infinita, Qual filha ao lar paterno, Em torno a Deus explendida gravita, No seu percurso eterno!
Toda a explendida poesia Do ceo, da terra, e das flores, Quando mil cansões de amores Improvisa o rouxinol, Alegrando o mez de maio Desde os clarões do arreból Até que em doce desmaio Nas aguas se occulte o sol, Terá, sim, tem mais frescura, Mais vida e mais esplendor, Mas não tem tanta ternura, Nem respira tanto amor!
D. Sicrano, e a sua gula de «róda fina», e «tudo d'elle» por collina e valle! A mulher, explendida péça de carne, como filha de carniceiro, mas sem migalha de graça ou alma. E que voz, Jesus, que voz! Gente pedante e sabuja... E agora só desejava recuperar a sua egoa, galopar para a Torre, e desabafar com o Titó, familiar da Feitosa! o seu ásco por toda aquella Sancharia.
Luiz esperava receioso, mas resignado. E diante dos seus olhos surgia ainda formosa, explendida, encantadora, a imagem de Magdalena, que elle adorava muitissimo. E na sua consciencia só tinha o espinho d'um remorso a magoal-o!
E acclamou a apparição d'um grande copo, todo embaciado pela frescura nevada da agoa refulgente, que uma bella moça trazia n'um prato. Eu admirei sobretudo a moça... Que olhos, d'um negro tão liquido e serio! No andar, no quebrar da cinta, que harmonia e que graça de Nympha latina! E apenas pela porta desapparecera a explendida apparição: Oh Jacintho, eu d'aqui a um instante tambem quero agua!
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